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Nº 5882
Economia A parcela dos materiais apresentou variação de 1,23% em Alagoas no mês de janeiro

AL REGISTRA A MAIOR ALTA DO PAÍS NO ÍNDICE DA CONSTRUÇÃO CIVIL

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, construir ou reformar no Estado ficou 4,3% mais caro em janeiro

Por Hebert Borges | Edição do dia 10/02/2022 - Matéria atualizada em 10/02/2022 às 04h00

Alagoas registrou a maior alta do Brasil no Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi), que foi divulgado nessa quarta-feira (9), pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com o instituto, construir ou reformar em Alagoas ficou 4,3% mais caro no mês de janeiro, sendo 3,64 pontos percentuais, na comparação com dezembro (0,66%). No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 18,9%.. O custo da construção por metro quadrado em Alagoas, que no mês de dezembro fechou em R$ 1.359,69, passou para R$ 1.418,11 em janeiro, sendo R$ 887,55 relativos aos materiais e R$ 530,56 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de 1,23% em Alagoas no mês de janeiro, registrando aumento de 0,24 ponto percentual em relação à variação observada no mês anterior (0,99%). Já a parcela da mão de obra variou 9,85% em janeiro e em relação à estabilidade observada nos meses anteriores. Entre os estados, Alagoas foi o que apresentou a maior variação mensal devido à alta na parcela dos materiais e dissídio coletivo registrado nas categorias profissionais. Outros destaques foram Tocantins e Piauí, com 4,14% e 3,34%, respectivamente. No Brasil, o índice 0,72% em janeiro, 0,20 ponto percentual acima da taxa de dezembro de 2021 (0,52%). Foi o menor índice desde agosto de 2021. No acumulado dos últimos 12 meses, a taxa é de 17,17%, resultado abaixo dos 18,65% registrados nos doze meses anteriores. Em janeiro de 2021, o índice foi 1,99%.

“O início de 2022 foi marcado por uma menor pressão de aumento de preços. Janeiro é o terceiro mês consecutivo em que a parcela dos materiais exerce uma menor pressão na variação mensal. Em novembro, a parcela de materiais teve alta de 1,66%, em dezembro de 0,76% e em janeiro de 0,63%. Em relação à mão de obra, fora os acordos coletivos em Alagoas, Tocantins e Piauí, janeiro tem como característica o impacto do aumento do salário mínimo nacional nas categorias sem qualificação, que têm piso muito próximo a esse valor. Serventes e auxiliares têm um reajuste que não é relacionado aos dissídios captados, mas porque as empresas precisam se adequar ao novo piso nacional, que teve alta de 10,2%”, comentou o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira, ao analisar o panorama do país.

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