Economia
DIA DAS MÃES DEVE MOVIMENTAR R$ 35 MILHÕES EM MACEIÓ
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Após dois anos de pandemia com o fechamento do comércio, o ano de 2022 será o primeiro que no Dia das Mães haverá abertura completa das lojas dos centro de Maceió. Para a Fecomércio, esse cenário de normalidade favorecerá a celebração da data e a estimativa é que ela movimente R$ 35 milhões, valor bem próximo ao que foi registrado em 2019, quando não havia pandemia. Naquele ano, foi injetado na economia R$ 37 milhões. A estimativa desse ano ainda representa um crescimento de 17% daquele visto em 2021. Para o presidente da Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de Alagoas (Fecomércio AL), Gilton Lima, ver este desempenho é animador. “Em 2020, o Dia das Mães foi a primeira data comemorativa que tivemos com o comércio fechado. Foram dias difíceis para muitos empreendedores. Por isso, dois anos depois, poder ver o comércio em pleno funcionamento e o aumento na intenção de consumo renovam o otimismo dos empresários”, afirma. Os dados apontam ainda que 72,97% dos entrevistados que afirmaram que irão celebrar a data, 50% irão comemorar na casa dos pais; 37,04% em suas casas; e 12,96% em casas de parentes, amigos ou restaurantes. A pesquisa mostra que 44,17% irão presentear com itens de vestuário; 19,60% com cosméticos; e 12,16% com bolsas e acessórios, sendo que 85% das pessoas que pretendem comprar estão dispostas a adquirir até dois presentes. Para a realização das compras, os shoppings (44%) e o centro de Maceió (35%) serão os locais mais movimentados. Em seguida, vêm as lojas de rua/bairro/galeria (12%), lojas on-line (6%) e supermercados (3%). Independentemente do local, 77,55% levarão em consideração os preços e as promoções. Sobre as formas de pagamento, 30% pagarão em dinheiro; 28% parcelarão no cartão de crédito; 26% usarão o cartão de débito; 11% irão colocar no rotativo e 5% farão por meio de PIX. Em relação aos 22% que não irão comprar mimos no Dia das Mães, 31,25% disseram não ter a quem presentear; 29,17% comemoram a data de outra forma; 17,71% estão desempregados; 16,67% enfrentam dívidas; e 5,21% estão mais cautelosos com compras.