app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5691
Economia

COMERCIANTES DO SHOPPING POPULAR ESTÃO OTIMISTAS

.

Por Mariane Rodrigues | Edição do dia 14/05/2022 - Matéria atualizada em 14/05/2022 às 04h00

O Shopping Popular tem de tudo. Roupas, óculos, conserto de celular, serviços de todo tipo, que ajudam a movimentar o centro de Maceió. Com a pandemia, as lojas fecharam, e os comerciantes tiveram que se adaptar para não perder o meio de sustento. Mas agora, com o retorno das atividades presenciais e a volta quase que normal do cotidiano, o movimento começa a dar uma acelerada, mesmo que tímida, e traz esperança aos vendedores. É o caso da Danielma dos Santos Ferreira que, antes corretora de imóveis, escolheu o shopping popular há dois meses como meio de garantir a própria renda. Isso porque, durante a pandemia, ela ficou parada. Decidiu mudar de ramo. No Shopping Popular, ela comprou um ponto, no segundo andar do estabelecimento, para vender roupas femininas. "Nós estamos esperançosos de que o movimento irá melhor. Na pandemia todo mundo sofreu, independente do ramo, foram dois anos complicados para todo, mas estamos sim esperançosos", conta, complementando: "A gente está melhorando o movimento por esses dias, por conta de feriados, as festas juninas que se aproximam. Em breve teremos Copa do Mundo, que reflete também nas vendas. Com essa abertura, acredito que está melhorando bastante", diz a comerciante. "É um local de movimento. Financeiramente, foi um ponto eu que eu pude abrir. Comparado a aluguéis do Centro, comprei a loja também pela questão de preço. Aqui tem o Sine, que faz o pessoal dar uma circulada", conta a comerciante. O Shopping Popular é administrado pela Prefeitura de Maceió. Como o nome já diz, foi construído para atender a população que busca produtos mais em conta para consumir. Por lá, há cerca de 200 lojistas que usam o espaço para faturar. Ele funciona de segunda a sexta, de 8h às 18h e aos sábados das 8h às 14h. Estima-se que passa diariamente 1300 a 1500 pessoas no local. "O pessoal tem a visão aqui somente de camelô, mas se você prestar atenção, tem lojas diferenciadas, bem arrumadas, e você encontra de tudo aqui dentro", enfatiza a lojista Danielma dos Santos Ferreira. Já Helinia Moura Accioly está há cinco anos com um ponto de vendas de roupa infantil no Shopping Popular. "Estamos retornando aos poucos, com a dificuldade da pandemia, inflação, mas devagarzinho a gente chega lá. Nosso movimento está melhorando, com a chegada das festas, e assim a gente vai trabalhando", conta. Além do espaço físico, ela também trabalha virtualmente, mecanismo que já utilizava antes da pandemia, mas intensificou com o fechamento da própria loja durante os dois anos de fechamento. Apesar disso, ela concorda que o faturamento virtual, durante a pandemia, não pode ser comparado ao que fatura na loja física.

Mais matérias
desta edição