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Nº 5810
Economia O rendimento médio do alagoano também é o menor desde o terceiro trimestre de 2017, quando ficou em R$ 1.632

RENDA MÉDIA RECUA 10% E ALAGOAS TEM O 4º PIOR RESULTADO DO PAÍS

Segundo a Pnad Contínua do IBGE, a renda média dos trabalhadores alagoanos nesses três primeiros meses do ano foi de R$1.708

Por Hebert Borges | Edição do dia 21/05/2022 - Matéria atualizada em 21/05/2022 às 04h00

Com recuo de 10%, os alagoanos tiveram o quarto pior rendimento médio do Brasil no primeiro trimestre de 2022, de acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada na última sexta-feira(13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Segundo o instituto, a renda média dos trabalhadores alagoanos nesses três primeiros meses do ano foi de R$1.708, maior somente que Maranhão (R$ 1.547), Piauí (R$ 1.660) e Bahia (R$ 1.679). O recuo de 10% se dá quando comparado o valor de R$ 1.708 aferido no primeiro trimestre deste ano, com os R$ 1.902 aferidos no primeiro trimestre de 2019. O valor atual também é o menor desde o terceiro trimestre de 2017, quando ficou em R$ 1.632. A Pnad aponta que a renda em Alagoas varia de acordo com o perfil do trabalhador. Os trabalhadores alagoanos do setor privado com carteira assinada, por exemplo, tiveram renda de R$ 1.628 no primeiro trimestre deste ano. Já os trabalhadores do mesmo setor, mas sem carteira assinada, tiveram renda de R$ 1.064. A situação da renda é pior para os trabalhadores domésticos, que tiveram renda de R$ 794. Em situação mais favorável estão os servidores públicos de Alagoas, que tiveram renda média de R$ 2.845. Outra classe que teve rendimento médio ainda maior, foram os empregadores, com R$ 4.350. Os alagoanos que trabalham por conta própria tiveram renda de R$ 1.241, um pouco maior que os trabalhadores da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, que tiveram renda de R$ 1.008. Já os trabalhadores da indústria tiveram renda melhor, com R$ 1.478. Na construção, a renda foi de R4 1.314. Em nível nacional, o rendimento médio dos brasileiros teve recuo de 8,6%. A queda para os profissionais das regiões Sul foi 9,47%, e no Sudeste foi 9,96%. No intervalo de um ano, os salários recebidos no Sudeste recuaram de R$ 3.193 para R$ 2.875, enquanto a oferta aos profissionais da região Sul caiu de R$ 3.147 para R$ 2.849. As remunerações médias dos trabalhadores das regiões Nordeste (-7,5%, de R$ 1.860 para R$ 1.720), Centro-Oeste (-4,8%, de R$ 3.039 para R$ 2.894) e Norte (-4,15%, de R$ 2.071 para R$ 1.985) diminuíram em menor intensidade entre os trimestres. Em todo o Brasil, a renda média de R$ 2.548 é 8,6% menor do que a ofertada há um ano, de R$ 2.789.

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