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MÃO DE MILHO É VENDIDA 25% MAIS CARA ESTE ANO EM MACEIÓ

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Comerciantes explicam que, devido ao aumento do preço, 
a procura pelo produto ainda está pequena na capital
Comerciantes explicam que, devido ao aumento do preço, a procura pelo produto ainda está pequena na capital -

Com a chegada das festas juninas, um produto bastante procurado pelo consumidor é o milho. Ele está presente em diversas preparações desta época. Mas para quem não quer abrir mão das tradicionais comidas típicas, vai precisar desembolsar um pouco mais. É que, em Maceió, a mão do milho está sendo vendida 25% mais cara este ano.

Na feira do bairro do Jacintinho, na capital alagoana, eles já estão por toda parte e começam a atrair os olhares dos consumidores. E de fato, o preço está mais alto. Em 2021, a mão do milho custava R$ 40,00 e atualmente é vendida por R$ 50,00. Um percentual que faz diferença na hora da compra e que, até o momento, segundo explicam os comerciantes, tem impactado negativamente nas vendas.

Comerciantes explicam que, devido ao aumento do preço, 
a procura pelo produto ainda está pequena na capital
Comerciantes explicam que, devido ao aumento do preço, a procura pelo produto ainda está pequena na capital | Foto: Anna Cláudia Almeida

Trabalhando há 10 anos no comércio do milho junto com a família, Tatiane Mendonça afirma que até o momento a movimentação é pequena. “Infelizmente ainda não está bom e só deve ter uma melhora nas vendas após o dia 10 de junho, quando as festas juninas se aproximam. A reclamação é pelo preço, tem gente vendendo a mão do milho por R$ 60,00”, disse, com a expectativa de que as vendas superem 2021. “Acreditamos nessa melhora porque ano passado vivíamos uma pandemia, mas esse ano temos as festas e as pessoas devem sim comprar o milho”.

A explicação do aumento, segundo os comerciantes, é reflexo do repasse no momento da compra com o fornecedor. Segundo Allison Vieira, que também comercializa o produto no bairro, problemas na plantação afetaram a oferta.

“Estamos comprando com aumento e precisamos repassar. E nem temos tanto lucro assim, mas infelizmente não temos como vender pelo mesmo preço. O que esperamos é que as vendas aumentem com a proximidade das festas, porque normalmente é sempre isso que acontece”, concluiu.

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