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Nº 5595
Economia Em Alagoas, o fechamento de postos de trabalho em abril afetou mais os homens, com a extinção de 1.014 empregos

CAGED: ALAGOAS FECHOU MAIS DE 14 MIL POSTOS DE TRABALHO EM 2022

Resultado negativo em abril é influenciado pelas demissões no setor de cana-de-açúcar, que registrou saldo de 2.101 postos a menos

Por Hebert Borges | Edição do dia 07/06/2022 - Matéria atualizada em 07/06/2022 às 04h00

Alagoas já fechou 14.105 postos de trabalho formais este ano, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), apresentado na segunda-feira (6) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. Somente em abril, foram 181 postos a menos.

O resultado negativo em abril é influenciado pelas demissões no setor de cana-de-açúcar, que registrou resultado negativo de 2.101 postos a menos. Já o setor de Serviços lidera a geração de empregos em Alagoas, com a criação de 1.466 vagas em abril.

Em Alagoas, o fechamento de postos de trabalho em abril afetou mais os homens, com a extinção de 1.014 postos, as pessoas com ensino fundamental incompleto (-1,358), e pessoas com idade entre 30 a 39 anos, com 424 vagas fechadas. Em todo o Brasil, foram criadas 196.966 novos empregos formais.

O saldo é resultante de um total de 1.854.557 admissões e de 1.657.591 desligamentos. Com isso, os trabalhadores celetistas no país estavam, naquele mês, em 41.448.948 vínculos. De acordo com o Novo Caged, no acumulado de 2022 o saldo está em 770.593 empregos, número que decorre de um total de 7.715.322 admissões e de 6.944.729 desligamentos. Este saldo é 3,6% menor que o registrado no mesmo período de 2021.

Em quatro dos cinco grandes grupamentos de atividades econômicas foram registrados saldos positivos em abril, com destaque para o setor de serviços, que gerou 117.007 postos, distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas.

O comércio gerou 29.261 novos postos, enquanto a indústria teve saldo de 26.378 postos concentrados principalmente na indústria de transformação (saldo de 22.520 postos). O setor de construção apresentou saldo de 25.341 postos. O setor da agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura diminuiu o número de empregos formais, com o número de desligamentos (96.842) ficando maior do que o de admissões (95.820). O saldo, portanto, ficou negativo, com 1.021 empregos a menos.

Todas as cinco regiões brasileiras tiveram saldo positivo, com uma variação entre 0,32% (Região Sul, com 25.102 novos postos) e 0,72% (Região Centro-Oeste, com 25.598 novos postos). Na Região Sudeste foram criados 101.279 postos (alta de 0,48%, na comparação com o mês anterior); no Nordeste foram 29.813 novos postos (0,45%); e na Região Norte foram 12.023 novos postos (0,62%).

Entre as unidades federativas, São Paulo foi quem teve melhor saldo, com 53.818 novos postos (0,42% a mais, na comparação com março); seguido do Rio de Janeiro, com 22.403 postos (0,69%); e de Minas Gerais, com 20.059 postos (0,46%). O salário médio do país, registrado no momento de admissão no mês de abril estava em R$ 1.906,54.

“Comparado ao mês anterior, houve acréscimo real de R$ 15 no salário médio de admissão, uma variação em torno de 0,79%”, detalha o Caged.

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