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Nº 5691
Economia Maceió, 28 de abril de 2020
Embutidos, comsumidos em supermercados. Maceió, Alagoas - Brasil.
Foto: ©Ailton Cruz

ALTA DOS COMBUSTÍVEIS VAI IMPACTAR PREÇOS NOS SUPERMERCADOS

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Por Hebert Borges | Edição do dia 21/06/2022 - Matéria atualizada em 21/06/2022 às 04h00

O aumento dos preços dos combustíveis, em especial o diesel, deve impactar nos preços dos produtos dos supermercados de Alagoas, de acordo com o presidente da Associação dos Supermercados Alagoanos (ASA), Raimundo Barreto. O empresário conta que a partir da próxima semana os preços nas gôndolas devem subir.

Barreto explica que a maioria dos produtos que chegam aos supermercados de Alagoas vêm de fora, por meio de frete. E é justamente o preço do frete que vai aumentar e provocar o efeito bola de neve. Ele cita que as mercadorias vêm de estados vizinhos, como Pernambuco, como também do Sul do país.

O presidente da ASA diz que está cada dia mais difícil segurar os preços. “Estamos reduzindo a margem de lucro, mas nem isso segura essas altas, tem que repassar”, informa. Esse novo aumento no valor do frete é um dos que será repassado para os consumidores.

A Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística) informou que o último aumento de preços dos combustíveis acarretará na necessidade de reajuste adicional de no mínimo 5,0%, fator esse que deve ser aplicado emergencialmente nos fretes. “No acumulado do ano tivemos uma expressiva variação média de 28,93% na bomba e nos últimos 12 meses (jun-21 contra jul-22) nada menos que uma magnitude média de 52,69%”, diz a entidade.

A entidade pontua que é “imprescindível” para manter a contento a saúde financeira das empresas transportadoras que sejam repassados de forma imediata o acumulado dos aumentos de combustível. “Até porque este é um custo relevante e que não há formas de reduzi-lo pelo lado do consumo”, diz.

“Ainda considerando os últimos 12 meses, os insumos do transporte rodoviário de cargas, vem sofrendo grande pressão, os fornecedores das empresas de transporte, estão ajustando os seus custos de produção e, consequentemente repassando essas pressões para os transportadores. O cavalo mecânico, por exemplo teve seus preços reajustados em média 31,02%, semirreboque 32,55%, pneus 14,81% e por fim o acordo sindical da convenção coletiva dos trabalhadores do Transporte vêm fechando os acordos entre 10,0% a 12,47%”, cita a entidade para justificar a alta.

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