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Nº 5759
Economia

Petrobras frustra expectativas e mant�m pre�o da gasolina

Rio - A Petrobras optou por não alterar o preço da gasolina no sábado, quando termina o prazo de 15 dias do último reajuste. Segundo fontes ligadas ao setor de distribuição de combustíveis, a estatal levou em consideração a escalada do preço do petróleo n

Por | Edição do dia 19/04/2002 - Matéria atualizada em 19/04/2002 às 00h00

Rio - A Petrobras optou por não alterar o preço da gasolina no sábado, quando termina o prazo de 15 dias do último reajuste. Segundo fontes ligadas ao setor de distribuição de combustíveis, a estatal levou em consideração a escalada do preço do petróleo nos últimos dias, frustrando a expectativa de queda de preço, que vinha sendo feita pelo mercado. Oficialmente, a empresa informou apenas que não tem obrigação de promover reajustes a cada quinzena, período considerado como mínimo para cada alteração no preço do combustível. O preço do petróleo nos Estados Unidos fechou ontem em US$ 26,16 o barril, alta de 11,5% sobre o fechamento de sexta-feira, quando registrou baixa motivada pela queda do presidente venezuelano Hugo Chávez. O preço da gasolina no Golfo Americano, usado como padrão pela Petrobras, acompanhou a alta, segundo especialistas, revertendo a tendência de queda das últimas semanas, o que levou especialistas a prever uma redução no preço interno do produto. Do dia 5 de abril, véspera do último reajuste promovido pela estatal, ao dia 12 - dia de baixa no mercado externo -, a cotação da gasolina convencional caiu 8,98%, em dólares, no mercado spot (à vista) do Golfo Americano, segundo a agência norte-americana de informações de energia (Energy Information Agency). No Brasil, o preço do combustível nas bombas subiu 7,23% desde o último reajuste, atingindo o valor médio de R$ 1,748 por litro, segundo a Agência Nacional do Petróleo (ANP). Em São Paulo, a alta foi de 7,93%. O preço médio no Estado está em R$ 1, 728 por litro, maior que o vigente em dezembro (R$ 1,717), antes da abertura do mercado e da redução de 25% do preço cobrado pela Petrobras. A estatal já aumentou três vezes o preço da gasolina este ano. Importações A ANP autorizou, ontem, mais oito pedidos de importação de derivados de petróleo. Um deles é a primeira autorização para a importação de gás liqüefeito de petróleo (GLP), o gás de botijão. A autorização foi concedida à distribuidora Agip Liquigás, a maior do mercado brasileiro. A Companhia Petroquímica do Nordeste (Copene) foi autorizada a importar gasolina e diesel. Agora, são 25 empresas autorizadas pela agência a importar derivados de petróleo.

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