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Nº 5822
Economia

Metade do solo nordestino sob efeito da desertifica��o

Jeremoabo (BA) - Mais da metade do solo nordestino está incluída na área dos efeitos da  desertificação, de acordo com estudos realizados pela Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife (www.fundaj.gov.br). Incluindo-se o Vale do Jequintinhonha, no norte

Por | Edição do dia 21/04/2002 - Matéria atualizada em 21/04/2002 às 00h00

Jeremoabo (BA) - Mais da metade do solo nordestino está incluída na área dos efeitos da  desertificação, de acordo com estudos realizados pela Fundação Joaquim Nabuco, com sede em Recife (www.fundaj.gov.br). Incluindo-se o Vale do Jequintinhonha, no norte de Minas Gerais, a área mede 858 mil quilômetros quadrados, ou 57% do território do Nordeste. Os casos mais graves de desertificação foram registrados no Piauí – em Teresina, na capital do Estado, existe uma floresta petrificada às margens do Rio Poti – Paraíba, Pernambuco e o Ceará, sendo que no primeiro e no último Estado a região do Semi-árido ocupa mais de 90% das terras. Fortaleza, por exemplo, está incluída no Semi-árido. Raso da Catarina O número de habitantes na região do Semi-árido é de 18,5 milhões de pessoas, das quais 8,6 milhões vivem na zona rural. O professor José Santino explicou que o solo da região sertaneja tem origem cristalina, com rochas duras que não favorecem o acúmulo de água, e terrenos sedimentares, com capacidade para armazenar água subterrânea. O Raso da Catarina, situado no oeste baiano, ocupa uma área superior a cinco mil quilômetros quadrados, limitando-se ao sul com a rodovia que liga Jeremoabo a Canudos; ao norte com o Rio São Francisco (na direção de Alagoas e Pernambuco), ao leste com a BR-110 (Sergipe) e a oeste com a BR-116, a rodovia que liga o Sertão a Salvador. Mas o deserto está avançando na direção norte, atingindo terras em Alagoas. ([email protected])

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