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Economia

INTENÇÃO DE CONSUMO DAS FAMÍLIAS DE MACEIÓ CRESCE 19,88% EM UM ANO

Com crescimento de 19,88%, na comparação anual, o índice que mensura o grau de satisfação em termos de emprego, renda e capacidade de consumo em Maceió voltou ao patamar pré-pandemia e apresentou a melhor marca desde julho de 2019. Os dados constam na pes

Por Jamylle Bezerra | Edição do dia 06/08/2022 - Matéria atualizada em 06/08/2022 às 04h00

Com crescimento de 19,88%, na comparação anual, o índice que mensura o grau de satisfação em termos de emprego, renda e capacidade de consumo em Maceió voltou ao patamar pré-pandemia e apresentou a melhor marca desde julho de 2019. Os dados constam na pesquisa de Intenção de Consumo das Famílias (ICF) de julho, que alcançou 108 pontos e consolidou o quadro de otimismo registrado no primeiro semestre de 2022. 

O levantamento, que é elaborado pelo Instituto Fecomércio Alagoas, em parceria com a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), aponta ainda para um crescimento de 4,5% de junho a julho. No ano, o índice registra elevação de 7%, seguindo a tendência de alta demonstrada em âmbito nacional, que, na média, já alcança 3%. 

Para o economista e coordenador do Instituto Fecomércio, Victor Hortencio, esse cenário é resultado do abrandamento da pandemia e a consequente flexibilização das restrições nas atividades comerciais em todo o Brasil, iniciadas em 2021. 

“Apesar do impacto da inflação e da alta de juros no orçamento familiar, a pesquisa aponta que, ainda assim, a população da capital alagoana conseguiu elevar o nível de consumo. No entanto, o panorama mais otimista em julho pode ser explicado pelo contexto de redução do teto do ICMS dos combustíveis para 17%”, observa. 

“Essa redução tem um impacto forte no curto prazo e diminui os preços de produtos estratégicos, o que impacta diretamente no movimento inflacionário visto no país nos últimos dois anos”, conclui. 

Em uma análise mês a mês, o levantamento demonstra ainda que apenas um subíndice do ICF teve variação negativa no mês de julho. Mas, apesar da queda de 0,8%, o acesso ao crédito aponta para uma estabilidade. Segundo Hortencio, esse resultado, considerado desfavorável, é um reflexo da alta da taxa Selic, que hoje está em 13,75% e vem crescendo significativamente desde o ano passado. 

*Com assessoria

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