Cheques sem fundos
O gerente da Centralização de Serviços Bancários S/A (Serasa) em Alagoas, Jorge Fernandes Lima, informou, ontem, que a média de cheques devolvidos em Alagoas, no mês de março, deve acompanhar a nacional - a maior desde 1991 - atingindo um índice de 16,
Por | Edição do dia 24/04/2002 - Matéria atualizada em 24/04/2002 às 00h00
O gerente da Centralização de Serviços Bancários S/A (Serasa) em Alagoas, Jorge Fernandes Lima, informou, ontem, que a média de cheques devolvidos em Alagoas, no mês de março, deve acompanhar a nacional - a maior desde 1991 - atingindo um índice de 16,2 para cada mil compensados. A gerência nacional ainda não disponibilizou os dados das pesquisas regionais, mas a tendência é que em Alagoas seja acompanhada a média nacional, observou. O volume de cheques devolvidos por falta de fundos em março deste ano teve um aumento de 16,5% em relação ao mesmo período do ano passado. Esse aumento no número de cheques devolvidos em março é esperado, porque reflete, ainda, as compras de fim de ano feitas com cheques pré-datados, justifica o gerente da Serasa. Ele aponta, também, como causa da alta inadimplência, a falta de instrumentalização de empresas de pequeno porte, que não se cercam de alguns cuidados na hora de vender com cheques pré-datados. O pré-datado precisa ser encarado como uma compra a prazo e, por isso, é preciso se cercar de alguns cuidados. Preocupada com o alto índice de inadimplência, a Serasa vai distribuir até o fim do ano uma cartilha com orientações para que as pessoas saibam administrar melhor seu dinheiro.