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Nº 5885
Economia

Operações de crédito em Alagoas movimentam R$ 37 bi no 3º trimestre

Somente as pessoas jurídicas movimentaram R$ 28 bilhões no período, um crescimento de 4% em relação ao trimestre anterior

Por Carlos Nealdo | Edição do dia 01/12/2022 - Matéria atualizada em 01/12/2022 às 09h19

O saldo das operações de crédito do sistema financeiro em Alagoas atingiu R$ 37 bilhões no terceiro trimestre deste ano, segundo boletim divulgado nessa terça-feira (29), pelo Banco Central (BC). O volume se refere ao saldo das operações de empréstimo, financiamento, adiantamento e arrendamento mercantil concedidas pelas instituições financeiras alagoanas a pessoas físicas e jurídicas. De acordo com o levantamento, o estoque de crédito para pessoas físicas atingiu R$ 28 bilhões no período, um crescimento de 4% em relação o volume movimentado no trimestre anterior. Já o estoque de crédito para pessoas jurídicas atingiu R$ 9 bilhões entre julho e setembro deste ano, um crescimento de 6,3% em relação aos três meses anteriores. Apesar do crescimento registrado em Alagoas, o Estado registrou o segundo menor saldo de crédito do Nordeste, à frente apenas de Sergipe, que movimentou R$ 30 bilhões de crédito. Com um estoque de R$ 186 bilhões, a Bahia encabeça o ranking da região no terceiro trimestre, seguida de Pernambuco (R$ 118 bilhões), Ceará (R$ 102 bilhões) e Maranhão (R$ 73 bilhões). Em nota, o BC explicou que o avanço expressivo nas operações de crédito em Alagoas foi puxado sobretudo pelo Programa Nacional de Apoio às Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Pronampe), em especial em relação aos empréstimos para capital de giro com prazo superior a 365 dias.

Em todo o País, as operações de crédito do sistema financeiro aumentou 4,1% no terceiro trimestre, na comparação com o trimestre anterior. A carteira de pessoas físicas aumentou 5,1% e a de pessoas jurídicas, 2,6%, ante expansão respectivas de 4,0% e de 2,7% no segundo trimestre. No crédito à pessoa física com recursos direcionados, sobressaiu a alta sazonal nos financiamentos rurais, principalmente no Norte, Centro-Oeste e Sul, além da relevância do financiamento imobiliário em todas as regiões, informa o Banco Central. Quanto aos recursos livres, as carteiras regionais evoluíram de forma relativamente homogênea nas contratações das famílias, com ênfase em operações com taxas de juros mais elevadas, em especial, cartão de crédito financiado. Nas contratações de pessoas jurídicas com recursos livres, o Sudeste destoou das demais regiões, por assinalar estabilidade no saldo de crédito que refletiu, em parte, retrações nas modalidades de capital de giro e, sobretudo, no financiamento à exportação. Por atividade, o comércio – responsável por cerca de 50% do crescimento no estoque de operações PJ – seguiu como principal tomador no Norte, Centro-Oeste e Sudeste, destaca a divulgação oficial. No Nordeste, destacou-se a ampliação do crédito para outros serviços, em que se incluem os prestados às empresas, saúde, locação e aluguéis, e alojamento e alimentação, em linha com o maior dinamismo do setor.

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