Crescimento
Setor de serviços de Alagoas tem a 2ª maior alta do País, diz IBGE
De janeiro a outubro deste ano, os serviços prestados no Estado avançaram 19,2%, atrás apenas do Amapá, que teve alta de 19,7%


O setor de serviços de Alagoas registrou a segunda maior alta do País de janeiro a outubro deste ano, na comparação com igual período do ano passado, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). De acordo com os dados, nesse período o estado avançou 19,2%, atrás apenas do Amapá, que teve crescimento de 19,7%. Em outubro, os serviços alagoanos registraram alta de 12,5%, na comparação com o mesmo mês do ano passado, segundo a pesquisa. Trata-se da quinta maior alta do País, atrás apenas do Mato Grosso, que registrou crescimento de 35,8%, Tocantins (23,8%), Amapá (16,8%) e São Paulo (12,5%). Na comparação com o mês anterior, no entanto, os serviços prestados no Estado registraram a quinta maior queda entre as vinte e sete unidades de federação. Nessa base de comparação, o Amapá registrou a maior queda, com 10,7%, seguido de Roraima (-7,7%), Sergipe (-6,6%), Mato Grosso do Sul e Alagoas, ambos com -5,5%. Em doze meses, os serviços prestados às famílias alagoanas acumulam a maior alta do País, com 18,8%. Nessa base de comparação, o Amapá aparece em segundo lugar, com crescimento de 16,9%, seguido de Roraima (14,8%), Tocantins (14,3%), Ceará (12,6%) e Mato Grosso (12,5%).
Receita nominal
No acumulado de janeiro a outubro deste ano, a receita nominal dos serviços em Alagoas registra o maior crescimento do País, com 31%. Em outubro, a receita recuou 3% em relação a setembro. Já na comparação com outubro do ano passado, o crescimento foi de 21%. Em todo o País, a receita nominal dos serviços subiu 0,2% na comparação com setembro, 15,3% em relação a outubro de 2021, 16,4% no acumulado do ano e 16,3% no acumulado de 12 meses. Já o volume de serviços teve queda de 0,6% no País, na passagem de setembro para outubro. É o primeiro resultado negativo do setor desde fevereiro. De março a setembro, quando o indicador atingiu seu ponto mais alto da série histórica, ele acumulou alta de 5,8%. Ao recuar 0,6% em outubro de 2022, ante setembro, o volume de serviços interrompe uma sequência de cinco resultados positivos. Vale destacar que, em setembro último, o setor de serviços havia alcançado o novo recorde da série histórica, superando o nível de novembro de 2014. A despeito do revés observado neste mês, o volume de serviços ainda se encontra 10,5% acima do nível de fevereiro de 2020, marco do patamar pré-pandemia. O recuo de 0,6% do volume de serviços de setembro para outubro de 2022 foi acompanhado por três das cinco atividades investigadas. O destaque foi o setor de transportes (-1,8%), com taxas negativas em todos os segmentos investigados, seja por modal: terrestre (-1,0%), aquaviário (-0,6%), aéreo (-10,1%) e armazenagem e correio (-1,2%) ou por tipo de uso: passageiros (-5,5%) e cargas (-2,0%). As demais retrações do mês vieram dos serviços profissionais, administrativos e complementares (-0,8%) e dos prestados às famílias (-1,5%), com o primeiro sendo impactado pelos serviços técnico-profissionais (-3,7%) e o segundo interrompendo sequência de sete taxas positivas, período em que acumulou ganho de 10,8%.