Maceió avança posição e tem o 6º maior PIB do nordeste, aponta IBGE
Em nível nacional, a capital alagoana subiu duas posições no ranking e agora ocupa o 42° lugar do País, na produção total de riquezas
Por Hebert Borges | Edição do dia 17/12/2022 - Matéria atualizada em 19/12/2022 às 06h29
Levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que o Produto Interno Bruto (PIB) de Maceió avançou uma posição na região Nordeste e agora é o 6° maior da região. Em nível nacional, a capital alagoana subiu duas posições e está em 42° lugar. Segundo o IBGE, o PIB de Maceió em 2020, que é o ano a que se refere o levantamento, foi de R$ 22,8 bilhões. No Nordeste, Maceió ultrapassou Natal e só perdeu para Fortaleza (CE), Salvador (BA), Recife (PE), São Luís (MA) e Camaçari (BA). Arapiraca é a segunda cidade alagoana melhor colocada no ranking, ocupando a 30ª posição no Nordeste. O IBGE aponta ainda que, pela primeira vez desde 2002, quando o levantamento começou, o PIB de Arapiraca superou a marca de R$ 5 bilhões, tendo chegado à marca de R$ 5,2 bilhões em 2020.
Entre os municípios alagoanos, além dos dois maiores já citados, Marechal Deodoro ocupa a 3° posição, com R$ 2,8 bilhões de PIB, seguido por Coruripe ( R$ 1,7 bi) e Santana do Mundaú (R$ 1,3 bi).
Segundo os resultados, em 2020 nove cidades responderam por quase 25% do PIB nacional e 15,3% da população brasileira. Neste grupo estão São Paulo, com 9,8%; Rio de Janeiro, 4,4%; Brasília, 3,5%; Belo Horizonte, 1,3%; Manaus, 1,2%; Curitiba, 1,2%; Osasco (SP), 1%; Porto Alegre (RS), 1% e Guarulhos (SP), 0,9%.
Também houve mudança na posição de cidades na comparação entre 2002 e 2020. Manaus subiu da sétima para a quinta posição; Curitiba, da quinta para a sexta; Osasco (SP), da 16ª para a sétima; Porto Alegre, da sexta para a oitava e Guarulhos (SP), da 14ª para a nona. Além disso, os 82 maiores PIBs municipais representavam, aproximadamente, metade do total da economia nacional e 35,8% da população do país. Em 2002, início da série publicada, apenas quatro municípios somavam cerca de ¼ das atividades econômicas do país. Ainda em 2020, os 1.275 municípios de menores PIBs responderam por cerca de 1% do PIB nacional e por 2,9% da população brasileira. Entre eles, os 148 situados nos estados do Piauí e os 135 da Paraíba representavam mais de 60% das municipalidades de seus estados. No começo da série, 1.383 correspondiam a 1% do PIB e somavam 3,7% da população nacional. Em 2019, aproximadamente 25% da produção econômica do Brasil estavam somente em São Paulo e no Rio de Janeiro. Já em 2020, as duas somaram 23,7% do PIB nacional, com São Paulo respondendo por 16,2%, o que significa queda de 0,7 ponto percentual (pp), e o Rio de Janeiro por 7,4%, representando recuo de 0,5 pp. O analista de Contas Regionais do IBGE, Luiz Antônio de Sá, informou que essa tendência de desconcentração estava em curso antes da pandemia, mas ela tem se expandido.