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Economia

Vagas de jovem aprendiz recuam 36% em Alagoas

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Por Hebert Borges | Edição do dia 22/12/2022 - Matéria atualizada em 22/12/2022 às 04h00

O saldo de vagas de emprego como jovem aprendiz criadas em Alagoas acumula queda de 36% este ano na comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged). Foram criadas 444 vagas este ano, ante 702 no ano passado. Os números apontam que este ano foram admitidos 3.282 jovens aprendizes em Alagoas e demitidos 2.838. As mulheres, com 270 vagas criadas, lideram a ocupação dos postos. Os homens ficaram com 174 vagas. O saldo foi melhor para as pessoas com idade até 17 anos, já os aprendizes com 18 anos ou mais tiveram saldo negativo. Em relação à escolaridade, as vagas ficaram, na maioria, com as pessoas com ensino médio já completo, seguido pelos com ensino médio incompleto e fundamental incompleto. Já os com superior incompleto tiveram saldo negativo. O jovem aprendiz deve ter entre 14 e 24 anos, estar matriculado a partir do 9º ano do ensino fundamental/Educação de Jovens e Adultos (EJA) ou já ter concluído o ensino médio. Para as pessoas com deficiência (PcDs) não há limite de idade, e, para deficiência psicossocial, serão consideradas para escolaridade desse aprendiz as habilidades e as competências relacionadas à profissionalização. A jornada máxima de trabalho, somadas às atividades na escola e na empresa, é de 6 horas para quem não concluiu o ensino fundamental e 8 horas para quem concluiu o ensino fundamental. A remuneração do aprendiz é calculada a partir do salário-mínimo/hora e pode ser maior dependendo do setor em que atua ou de acordos coletivos. Em relação ao emprego formal normal, Alagoas registrou o maior crescimento percentual do País na geração de empregos no mês de outubro, segundo o mesmo levantamento. De acordo com os dados, no mês passado o Estado abriu 4.335 postos formais de trabalho, um aumento de 1,11% em relação a setembro. Os números de outubro são a diferença entre as 15.368 mil admissões e as 11.033 demissões no período. O aumento nas contratações no mês passado foi puxado pelo setor de serviços, que abriu 1.581 postos formais de trabalho. Em seguida aparecem a indústria, com abertura de 1.144 vagas, comércio (771), construção (583) e agropecuária (256). Atualmente, segundo os dados do governo federal, o estoque de emprego em Alagoas é de 395.944 vagas. O setor de serviços lidera o ranking nessa categoria, com 180.639 empregos, seguido do comércio (94.387), indústria (82.700), construção (26.233) e agropecuária (11.985). Em todo o país, foram criados 159.454 postos de trabalho em outubro, resultado de 1.789.462 admissões e de 1.630.008 desligamentos de empregos com carteira assinada. No acumulado deste ano, o saldo é de 2,32 milhões de novos trabalhadores no mercado formal. Além de Alagoas, os estados com maior variação na criação de empregos em relação ao estoque do mês anterior foram Roraima, que criou 525 vagas (0,75%); e Amazonas, com saldo positivo de 3.463 postos (0,72%). Os estados com menor variação relativa de empregos em outubro, em relação a setembro, são Mato Grosso, que criou 911 postos, aumento de 0,11%; Goiás, com saldo positivo de 1.010, alta de 0,07%; e Amapá, que encerrou o mês passado com menos 3.463 postos de trabalho formal, queda de 0,65%. Em termos absolutos, as unidades da federação com maior saldo no mês passado foram São Paulo, com 60.404 postos (0,46%); Rio Grande do Sul, com 13.853 vagas criadas (0,52%); e Paraná, com a geração de 10.525 postos (0,36%). Já os estados com menor saldo absoluto foram Rondônia, com 617 postos (0,24%); Roraima, com 525 novas vagas (0,75%); e Amapá, que fechou 499 colocações (-0,97%).

Aumento

No mês passado, o saldo de empregos foi positivo nos quatro dos cinco grupamentos de atividades econômicas: serviços, com 91.294 postos distribuídos principalmente nas atividades de informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas; comércio, com saldo positivo de 49.356 postos; indústria, com 14.891 novos postos, concentrados na indústria de transformação; e construção, com mais 5.348 postos de trabalho gerados.

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