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FERIADOS DARÃO PREJUÍZO DE R$ 434,7 MILHÕES, DIZ PESQUISA

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O Instituto Fecomércio Alagoas fez um levantamento, baseado em dados do IBGE e em decreto publicado no Diário Oficial pelo governo do Estado, e constatou que 2023 vai contar com sete feriados em dias úteis, o que, segundo os cálculos do estudo, deve gerar um prejuízo de R$ 434,7 milhões ao comércio do estado. Em média, cada feriado vai custar algo em torno de R$ 62,1 milhões. Para chegar nesses números, o estudo levou em consideração o Decreto nº 86.020, de 22 de dezembro de 2022. Nele, o governador tornou público que este ano o calendário alagoano conta com 23 feriados, sendo cinco estaduais, oito nacionais e outros dez foram definidos como ponto facultativo para o funcionalismo público. Com datas entre quinta-feira e segunda-feira, sete feriados caem em dias úteis, sendo que três deles ficam entre sexta-feira e segunda-feira. Cada estabelecimento que fecha nessas datas arca com a perda de receita do dia. E isso impacta diretamente na margem do valor que é captado no mês para cobrir os custos operacionais com aluguel e condomínio, que não sofrem redução. Aos que abrem, além de gastos recorrentes gerados pelo uso de energia elétrica e água, ainda há os custos adicionais com folha de pagamento, pois a legislação prevê como direito do trabalhador um acréscimo na remuneração do dia ou folga compensatória. Para calcular a dimensão do prejuízo, o levantamento se baseou nos dados mais recentes do IBGE. De acordo com as estatísticas do instituto, excluindo-se a administração pública, as empresas de comércio e serviços obtiveram, no estado, uma produtividade nominal na ordem de R$ 22,7 bilhões em 2020, valor que representa 36% do PIB (Produto Interno Bruto) de Alagoas. Em caso de fechamento das empresas nas datas em questão (21 de abril, 1º de maio, 7 de setembro, 12 de outubro, 2 de novembro, 15 de novembro e 25 de dezembro), o cálculo do estudo aponta para um prejuízo de R$ 434,7 milhões no ano e uma média de R$ 62,1 milhões de prejuízo para o setor em cada dia.

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