app-icon

Baixe o nosso app Gazeta de Alagoas de graça!

Baixar
Nº 5759
Economia

RENDIMENTO DOMICILIAR PER CAPITA CRESCE 20% NO ESTADO EM UM ANO

Em nível nacional houve aumento de 18%, tendo vista que o rendimento dos brasileiros saiu de R$ 1.367 para R$ 1.625, diz IBGE

Por Hebert Borges | Edição do dia 25/02/2023 - Matéria atualizada em 25/02/2023 às 04h00

O rendimento domiciliar per capita dos alagoanos aumentou 20% em 2022 na comparação com 2021, de acordo com levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O instituto apontou que o valor saltou de R$ 777 para R$ 935. Em nível nacional houve aumento de 18%, tendo vista que o rendimento dos brasileiros saiu de R$ 1.367 para R$ 1.625. Quando comparado o rendimento domiciliar aferido de 2022 com o de anos anteriores o aumento é ainda maior. Por exemplo, em 2018 era R$ 714, passou para R$ 731 em 2019 e R$ 796 em 2020. De 2018 para 2022 a alta foi de 30%. Na pesquisa por estados, o maior valor foi registrado no Distrito Federal, de R$ 2.913. Na sequência, estão São Paulo (R$ 2.148), Rio Grande do Sul (R$ 2.087), Santa Catarina ((R$ 2.018) e Rio de Janeiro (R$ 1.971). Os menores valores estão no Maranhão (R$ 814), Alagoas (R$ 935), Amazonas (R$ 965), Bahia (R$ 1.010) e Pernambuco (R$ 1.010). O valor médio nacional de 2022 representa um crescimento de 16% em relação ao rendimento domiciliar per capita de 2021, que foi de R$ 1.367. O valor daquele ano foi o menor da série histórica da Pnad Contínua, iniciada em 2012. A pesquisa leva em conta a soma da renda do trabalho e de outras fontes recebidas por cada morador de uma residência. Estão inclusos pensionistas, empregados domésticos e familiares dos empregados domésticos. O rendimento domiciliar per capita é obtido, então, pela divisão do valor total do domicílio com o número de moradores. Essa divulgação atende à Lei Complementar 143/2013, que estabelece os novos critérios de rateio do Fundo de Participação dos Estados e do Distrito Federal - FPE e, em consequência, aos compromissos assumidos quanto à definição dos valores a serem repassados ao Tribunal de Contas da União (TCU) para o cálculo dos fatores representativos do inverso do rendimento domiciliar per capita. No caso específico dos rendimentos, são coletadas as informações referentes ao trabalho em todas as visitas e referentes às outras fontes de rendimento nas primeiras e quintas visitas ao domicílio. Assim, diz o IBGE, é possível compor os indicadores anuais de rendimento de todas as fontes com base tanto nas primeiras visitas quanto nas quintas visitas, sendo a escolha determinada pelo melhor aproveitamento da amostra e outras informações de ordem técnica e prática que venham a ser relevantes no contexto de cada ano.

Mais matérias
desta edição