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ALAGOAS TEM 2ª MENOR TAXA DE INFORMALIDADE ENTRE MULHERES NO NE

Com uma taxa de 55,8%, o Estado fica atrás apenas do Rio Grande do Norte, cuja índice de informalidade é de 49,3%, segundo o Dieese

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O Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese) publicou na última segunda-feira (6) o Boletim Especial “8 de março, Dia da Mulher”, com base na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad) Contínua. O estudo aponta que as mulheres alagoanas têm a segunda menor taxa de informalidade do Nordeste, com 55,8%, perdendo somente para o Rio Grande do Norte, com 49,3%. O estudo aponta ainda que o estado de Alagoas registra a segunda maior taxa de mulheres que contribuem para a Previdência Social, com 54,7%. Apenas o Rio Grande do Norte tem a taxa mais alta, com 58,9%. No cenário nacional, apesar de representar 44% do total da força de trabalho do país, as mulheres são maioria entre os desempregados (55,5%). Elas ainda recebem, em média, 21% menos que os homens (o equivalente a R$ 2.305 para elas e a R$ 2.909 para eles). O relatório do Dieese aponta também que, do total de mulheres ocupadas, a proporção de subocupadas, ou seja, que trabalham menos de 40 horas, mas gostariam de trabalhar mais, foi superior à dos homens: 7,8% delas estavam nessas condições, enquanto entre os homens, o percentual ficou em 5,1%. “Quando se analisa essa informação por cor/raça, nota-se que entre as negras, a situação é pior: o percentual de trabalhadoras negras subocupadas foi 9,3% maior do que o registrado entre as não negras”, continua a entidade. O Dieese afirma ainda que, mesmo sendo ampla maioria em determinado setor, as mulheres recebem muito menos que os homens. Nos serviços domésticos, por exemplo, enquanto elas representam 91% dos ocupados, o salário é 20% menor que a média recebida pelos homens. Assim como no agrupamento educação, saúde e serviços sociais: enquanto elas totalizam 75% da força de trabalho, recebem em média 32% menos que os homens. Dos 75 milhões de lares no país, 50,8% são liderados por mulheres, o que corresponde a 38,1 milhões de famílias. As mulheres negras lideram 21,5 milhões de lares (56,5%) e as não negras, 16,6 milhões (43,5%). Em termos de renda média do trabalho da família, na média, os domicílios de casais com e sem filhos receberam os maiores valores (R$ 4.987 e R$ 4.898, respectivamente). Os menores valores foram registrados entre os domicílios monoparentais com chefia feminina (R$ 2.833) e unipessoais femininos (R$2.913). Famílias monoparentais são estruturas em que o pai ou a mãe, que não vive com companheiro ou cônjuge, é responsável pelo cuidado dos filhos menores de 18 anos, enquanto que domicílio unipessoal é quando um indivíduo vive sozinho. Quando se olha para a cor, a renda das famílias negras foi sempre menor que a das não negras, independentemente do arranjo familiar. No caso das famílias chefiadas por mulheres negras com filhos, a renda média foi de R$ 2.362.

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