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Nº 5884
Economia No Brasil, foram abatidos 29,8 milhões de cabeças de bovinos, com 29,8 milhões de cabeças

ABATE DE BOVINOS EM ALAGOAS CRESCE 34% E SOMA 139,9 MIL CABEÇAS

O maior número de abates foi registrado no 4° trimestre de 2022, com 41.846 cabeças; Já o menor número foi no 1º trimestre, com 27 mil

Por Hebert Borges | Edição do dia 25/03/2023 - Matéria atualizada em 25/03/2023 às 04h00

O abate de bovinos em Alagoas aumentou 34% no ano passado, na comparação com 2021, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Foram abatidas 139.910 cabeças de gado no estado no ano passado, ante 104.417 em 2021. O maior número de abates foi registrado no 4° trimestre, com 41.846. Já o menor número foi no primeiro trimestre, com 27 mil abates. Em relação aos suínos, foram abatidos 15.614 no ano passado. Os dados anteriores não foram disponibilizados em razão do pequeno número de informantes. A pesquisa do IBGE mostra ainda que a produção de ovos de galinha em Alagoas teve leve alta de 4%, saindo de 21 milhões de dúzias, para 21,8 milhões. Em todo o Brasil, foram abatidos 29,8 milhões de cabeças de bovinos no ano passado, com alta de 7,5% frente ao ano anterior, após dois anos de retração na atividade. Quanto ao abate de frangos, no acumulado de 2022, foram abatidas 6,11 bilhões de cabeças, registro de estabilidade (menos 1,26 milhão de cabeças) em relação ao ano de 2021.

Em relação aos suínos, em 2022 foram abatidos 56,15 milhões de cabeças, novo recorde da pesquisa, com alta de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) em relação a 2021. A produção de ovos de galinha em 2022 foi de 4,06 bilhões de dúzias, um recorde na série histórica, com alta de 1,2% frente 2021, quando a produção também foi recorde. No 4º trimestre de 2022, o abate de bovinos aumentou 7,7%, o de suínos cresceu 3,4% e o de frangos subiu 2,2% ante o mesmo período de 2021. Frente ao 3º trimestre de 2022, o abate de bovinos caiu 5,4%, o de suínos recuou 4,0% e o de frangos subiu 2,2%. Foram produzidas 1,04 bilhão de dúzias de ovos de galinha no 4º trimestre de 2022, alta de 3,4% em relação ao mesmo período de 2021 e de 1,0% frente ao trimestre anterior. Em 2022, foram abatidas 29,80 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária (federal, estadual ou municipal), com alta de 7,5% frente ao ano anterior. Esse resultado interrompeu a série de dois anos consecutivos de retração na atividade. Todos os meses apresentaram variação positiva em relação aos respectivos períodos de 2021, com destaque para setembro, quando foi registrado um aumento comparativo de 33,6%. O abate de 2,09 milhões de cabeças de bovinos a mais, ante 2021, foi causado por aumentos em 23 das 27 UFs. As maiores altas foram em São Paulo (+529,27 mil cabeças), Mato Grosso do Sul (+320,74 mil cabeças), Minas Gerais (+229,26 mil cabeças), Rondônia (+182,11 mil cabeças), Pará (+171,93 mil cabeças) e Tocantins (+153,95 mil cabeças). Já as maiores quedas ocorreram em Goiás (-22,62 mil cabeças) e Santa Catarina (-5,89 mil cabeças). Mato Grosso continuou liderando o ranking das UFs do abate de bovinos em 2022, com 15,8% da participação nacional, seguido por São Paulo (11,5%) e Mato Grosso do Sul (11,0%). No 4º trimestre de 2022, foram abatidas 7,49 milhões de cabeças de bovinos sob algum tipo de serviço de inspeção sanitária. Houve alta de 7,7% frente ao 4º trimestre de 2021 e redução de 5,4% em relação ao 3º trimestre de 2022. O abate de 533,10 mil cabeças de bovinos a mais no 4º trimestre de 2022 em relação ao mesmo período do ano anterior foi impulsionado por aumentos em 21 das 27 UFs. Em 2022, foram abatidos 56,15 milhões de cabeças de suínos, representando um aumento de 5,9% (+3,10 milhões de cabeças) em relação a 2021 e um novo recorde para a pesquisa. Todos os meses de 2022 registraram variações positivas em relação ao ano anterior, e em maio houve a maior alta (+417,01 mil cabeças). No acumulado de 2022, as exportações de carne suína in natura mantiveram-se em um patamar elevado, -0,1% abaixo do recorde do ano anterior. O panorama para a suinocultura continuou desafiador, com altos custos de produção e oferta abundante, o que afetou o retorno da atividade para os produtores.

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