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ALAGOAS TEM O SEXTO MENOR PERCENTUAL DE INADIMPLÊNCIA DO PAÍS

Os números da Serasa mostram que 39,43% da população alagoana está inadimplente, enquanto o percentual nacional é de 43,36%

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Os dados da inadimplência mostram que 964.745 alagoanos estão nessa condição
Os dados da inadimplência mostram que 964.745 alagoanos estão nessa condição -

Alagoas tem o sexto menor percentual de população inadimplente do Brasil, de acordo com o levantamento Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas da Serasa, divulgado na última terça-feira (3). Os números mostram que 39,43% da população alagoana está inadimplente, enquanto o percentual nacional é de 43,36%. O Rio de Janeiro é a unidade da federação com maior percentual de população inadimplente, com 52,69%. Na outra ponta do ranking está o Piauí, onde 35,83% da população está inadimplente. Os dados da inadimplência mostram que 964.745 alagoanos estão nessa condição. Ao todo, são 2.8 milhões de dívidas, que somam um montante de R$ 3,7 bilhões em dívidas. A dívida média do inadimplente alagoano é de R$ 3.858,72. Em todo o Brasil, fevereiro voltou a registrar um aumento de pessoas com o nome negativado no Brasil. O Brasil registrou 433 mil novos inadimplentes em fevereiro deste ano. Com o resultado, a Serasa estima que já há 70,5 milhões de brasileiros nessa situação em todo o território nacional. O cartão de crédito continua sendo o segmento com o maior número de brasileiros inadimplentes (31,6% das dívidas), seguido pelas contas básicas (21,7%) e pelo setor de varejo (11,2%). Na comparação com fevereiro de 2022, as contas com bancos e cartões contabilizaram aumento de 3,0%, enquanto os débitos com contas básicas e no varejo caíram 1,5% e 1,3%, respectivamente. “A inflação e os juros altos são os principais fatores que explicam o atual cenário, além da sazonalidade desfavorável de fevereiro, que vem acompanhado de despesas típicas de início de ano, como IPVA, IPTU e reajuste das mensalidades”, afirma o economista-chefe da Serasa Experian, Luiz Rabi. “As pessoas ainda utilizam o cartão de crédito, por exemplo, para fazer compras básicas, como alimentação e remédios, por isso, a relação com o parcelamento também deve ser pautada com base na organização financeira, para que não se torne mais uma dívida”, argumenta o economista. O valor de todas as dívidas somadas em fevereiro é de R$ 326,0 bilhões, 24% maior do que o valor do mesmo período do ano passado (R$ 263,0 bilhões). O valor médio da dívida é de R$ 4 631,78, também segundo o Serasa. Entre os Estados brasileiros, o Rio de Janeiro é quem tem a maior proporção da população endividada (52,69%), seguido por Amazonas (52,67%), Amapá (52,41%), Roraima (47,52%), Tocantins (45,49%) e Acre (45,07%). Segundo Rabi, um dos indicadores que contribuem para o crescimento da inadimplência nas regiões do país é o alto desemprego. “Alguns estados que possuem grandes centros urbanos, como São Paulo, Rio de Janeiro e o Distrito Federal, também figuram nas primeiras posições do ranking, devido à falta de oportunidade e recolocação no mercado de trabalho”, avalia. Se forem somadas, o valor de todas as dívidas dos brasileiros adultos ultrapassou a quantia de R$ 326 bilhões em fevereiro, o que representa um crescimento de 24% na comparação com o mesmo mês do ano anterior (R$ 263 bilhões). No levantamento mais recente, o valor médio das dívidas de cada negativado passou a ser de R$ 4.631,78. No Distrito Federal, em Santa Catarina e em São Paulo, o valor médio alcançou R$ 7.071,26, R$ 6.489,30 e R$ 5.343,33, respectivamente — os três maiores valores da série.

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