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Nº 5883
Economia

SETOR HOTELEIRO PREVÊ A CONSTRUÇÃO DE SETE MIL NOVOS LEITOS

A capital alagoana já conta com mais de 22 mil leitos e, com a construção de novos hotéis, o número de vagas deve subir ainda mais

Por Greyce Bernardino | Edição do dia 11/04/2023 - Matéria atualizada em 11/04/2023 às 04h00

Os bons números que o turismo vem acumulando desde a flexibilização da pandemia da Covid-19 têm animado a hotelaria do Estado. Inclusive, o setor prevê a construção de 7 mil novos leitos em Maceió, capital alagoana, o que deve atrair ainda mais turistas para toda Alagoas. A informação foi dada por Danielle Novis, diretora executiva da Associação Brasileira da Indústria de Hotéis (ABIH) e Maceió Convention, em entrevista ao Jornal da Mix, na Rádio Mix 98.3 FM, nessa segunda (10). Ainda segundo Novis, a capital conta com mais de 22 mil leitos e, com a construção de novos hotéis, o número de vagas deve subir ainda mais, oferecendo variedade para os visitantes. Não foi dito, no entanto, a previsão de entrega dos novos empreendimentos. Danielle ainda contou que o setor hoteleiro ainda tem resquícios da pandemia, quando vários empreendimentos fecharam as portas, mas, que o turismo no Estado vem se recuperando. “O setor de turismo sofreu muito com a pandemia. Foi um dos setores mais impactados e que mais demorou a voltar. Apesar dos números positivos que a gente vem comemorando, ainda tem um resquício da pandemia. O setor de bares e restaurantes também sofreu. Vários bares e restaurantes, por exemplo, tiveram que contrair empréstimos em diversas linhas de financiamento e ainda tentam quitar as dívidas”, lembrou. Quanto ao setor de hoteleiro, ela falou que para atrair turistas, após o período turbulento, foi montada uma demanda de estratégias. “O turismo é uma atividade bastante sensível. A gente costuma dizer que é um produto perecível, por isso, foi montada uma demanda de estratégias, com a oferta de promoções, por exemplo”. “Não vejo outra saída econômica para o Estado que não seja o turismo. Não só pelas nossas vocações, atrativos e belezas, mas pela capacidade de geração de emprego, ocupação e renda. Hoje, somos um dos setores que mais emprega no Estado e, na capital, um dos que mais arrecada Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISS)”, acrescentou. A estimativa é de que os resquícios da pandemia sejam dissipados em 2 a 3 anos, mas, como dito anteriormente, Alagoas já vem colhendo ótimos números. Segundo Danielle Novis, o Estado está sendo bem ‘vendido’ nos outros estados. ‘E quem vem para Alagoas, também visita os interiores”, completou. Ela ainda informou que a interiorização faz com que muitos tenham expectativa de trabalho em sua cidade de origem, o que evita um inchaço na capital - algo que, infelizmente, ainda faz parte de nossa realizada.

PONTOS INSTAGRAMÁVEIS

Alguns pontos do Estado foram tomadas por pontos intragáveis e um exemplo clássico é a capital, que vem dando um show de criatividade. A cadeira gigante na Orla de Ponta Verde recebe, diariamente, diversos turistas que não quer perder o click com o objeto de alguns metros de altura. Danielle conta que isso é uma estratégia benéfica para o chamamento de turistas. “O esforço de promover cidades é incansável. A Prefeitura de Maceió e o Estado estão de parabéns na divulgação”, falou.

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