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Nº 5759
Economia

Pre�o da gasolina deve subir mais 4,9%, diz BC

O preço da gasolina para o consumidor deverá subir pelo menos 4,9% até o fim do ano, já considerado o repasse de 10,2% na refinaria, anunciado em 3 de abril. Essa foi a justificativa apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para a elevação da

Por | Edição do dia 26/04/2002 - Matéria atualizada em 26/04/2002 às 00h00

O preço da gasolina para o consumidor deverá subir pelo menos 4,9% até o fim do ano, já considerado o repasse de 10,2% na refinaria, anunciado em 3 de abril. Essa foi a justificativa apresentada pelo Comitê de Política Monetária (Copom) para a elevação das projeções sobre a alta dos preços das tarifas públicas em 2002. Segundo a ata do Copom, divulgada ontem pelo Banco Central, para o conjunto das tarifas públicas administradas por contrato e monitoradas, como é o caso dos combustíveis, é esperado um reajuste neste ano de 7,2% e de 4,3% para 2003. A projeção anterior era de 6,8% para este ano e 4,5% para 2003. “Esse aumento de 0,4 p.p. na projeção de 2002 na inflação desses preços reflete os aumentos já anunciados para a gasolina”, diz a ata. Para o gás de cozinha, a previsão é de aumentos próximos a 30% este ano, dos quais 16% já ocorreram no primeiro trimestre. Esse reajuste se deve à eliminação dos subsídios e à elevação da projeção de aumento do gás propano, segundo informa a ata da reunião da semana passada do Comitê de Política Monetária. Já as tarifas de eletricidade deverão subir menos que o esperado. Segundo a ata, espera-se um aumento médio de 15% ante os 16,6% previstos em março, sendo que esses reajustes deverão se concentrar entre abril e julho. Para 2003, a projeção do reajuste das tarifas de eletricidade foi reduzida de 13% para 12,7%. IPCA-15 O reajuste de 9,52% nos preços da gasolina nos postos de combustíveis foi o principal responsável pela alta de 0,78% no Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) de abril, percentual bem superior ao registrado em março (0,40%). O índice é calculado segundo a mesma metodologia do IPCA – que orienta a meta de inflação do governo, cujos resultados de abril serão divulgados no início de maio – mas com coleta de dados em períodos diferentes. Este índice é considerado pelo mercado como um importante termômetro da inflação do mês. Os preços do IPCA-15 foram pesquisados de 15 de março a 12 de abril. A gasolina representou, sozinha, um impacto de 0,37 ponto percentual. Outro destaque de alta foi o gás de botijão, também um derivado de petróleo, com aumento de 3,66%, assim como a energia elétrica (1,47%), nesse caso refletindo parte do aumento nas tarifas para fins do “encargo de capacidade emergencial” e parte de reajustes contratuais ocorridos em Belo Horizonte (2,92%) e Recife (8,44%).

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