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Nº 5822
Economia

Alta de juros ter� novas etapas, diz Copom

O esperado fim do processo de elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic, parece estar longe de acontecer. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reafirmou ontem a tendência de manter o processo de aperto monetário e a man

Por | Edição do dia 28/01/2005 - Matéria atualizada em 28/01/2005 às 00h00

O esperado fim do processo de elevação da taxa básica de juros da economia, a Selic, parece estar longe de acontecer. O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) reafirmou ontem a tendência de manter o processo de aperto monetário e a manutenção prolongada da taxa em níveis altos para que a inflação termine o ano dentro das metas para 2005. A afirmação faz parte da ata da reunião realizada na semana passada, quando o BC aumentou a taxa básica de 17,75% para 18,25% ao ano. Foi a quinta elevação consecutiva. “Os membros do Copom reafirmaram sua convicção de que etapas adicionais do processo em curso de ajuste na taxas de juros básica, seguidas de um período suficientemente longo de manutenção dos juros, deverão ser suficientes para trazer a trajetória futura da inflação para o objetivo estabelecido para a atuação da política monetária”, diz a ata da última reunião. A autoridade monetária eleva os juros para deixar o crédito mais caro e conter o consumo. Assim, assegura a estabilidade e evita que a inflação saia do controle. Para este ano, a meta de inflação oficial do governo é de 4,5% do Índice de Preços ao Consumidor Ampliado (IPCA), com uma margem de tolerância de 2,5 pontos percentuais para cima ou para baixo. Embora a meta seja de 4,5%, o BC anunciou em setembro que vai perseguir uma inflação de 5,1%. Ainda assim, as expectativas do mercado apontam para um IPCA de 5,7% para 2005. O Copom avalia, também, que a queda das expectativas de inflação está “modesta” se for levado em consideração os fatores que poderiam contribuir para o arrefecimento dessas previsões, como os sinais de desaceleração no crescimento da economia, a apreciação da taxa de câmbio, a queda nos preços internacionais de importantes commodities e a sinalização inequívoca de uma postura mais restritiva de política monetária ao longo dos últimos meses.

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