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Nº 5822
Economia

Central movimenta R$ 10 milh�es por m�s

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Por | Edição do dia 30/01/2005 - Matéria atualizada em 30/01/2005 às 00h00

FÁBIA ASSUMPÇÃO Mesmo com todos os problemas atuais, a Ceasa movimenta hoje cerca de R$ 10 milhões por mês. O diretor de Abastecimento do Instituto de Desenvolvimento Rural e Abastecimento de Alagoas (Ideral), Luís Eduardo Santa Rita, acredita que essa movimentação financeira será ainda maior com a entrega das novas instalações da Central, que só então passará a cumprir sua verdadeira finalidade: consolidar as vendas no segmento do atacado. Santa Rita explica que hoje existem cerca de 600 permissionários atuando no local, além de cerca de 2.500 a 3 mil comerciantes que vendem produtos nas áreas do entorno do mercado. Todas essas pessoas estão sendo cadastradas, incluindo alguns permissionários cujas atuações não são permanentes – são negociantes que pagam diárias para vender seus produtos somente em períodos específicos da semana. Concorrência desleal O diretor do Ideral enfatiza, no entanto, que só terá direito de comercializar produtos na nova Ceasa quem vende no atacado. Segundo ele, o comércio a varejo dentro da Ceasa não é permito, por se tratar de uma Central de Abastecimento – e a modalidade de venda a retalho acabou gerando uma concorrência desleal com o Mercado da Produção. O resultado é que hoje dezenas de boxes do complexo estão com suas portas fechadas. O impedimento, no entanto, deve gerar efeitos colaterais. A proibição de vendas a varejo na nova Ceasa pode deixar dezenas de pessoas que vendem cereais no local sem ocupação. Sem trabalho Santa Rita reconhece que dificilmente os cerealistas terão condições de trabalhar com venda no atacado. Mas diz que a intenção do governo não é prejudicar ninguém. “O governo não vai deixar que nenhum pai de família passe fome”, teoriza o diretor de Abastecimento do Ideral. As saídas para evitar o problema e atender às necessidades dos comerciantes que vendem a varejo na Ceasa serão discutidas em reuniões envolvendo a Secretaria Municipal de Abastecimento e a Câmara Municipal. “Vamos discutir com a Secretaria de Abastecimento a inclusão desses comerciantes que vendem a varejo nos mercados públicos de Maceió”, afirma Santa Rita.

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