PATRYCIA MONTEIRO Oito novos empreendimentos hoteleiros de peso foram anunciados nos estados do Ceará, da Bahia e de Pernambuco, em 2004. Grupos com bandeiras internacionais e muito poder de fogo financeiro iniciaram obras de novos complexos turísticos que deverão entrar em operação nos próximos três anos. Esses investimentos trazem consigo a promessa de incrementar os negócios turísticos nos estados em que serão implementados, bem como a de promover uma geração massiva de empregos. Alagoas, por sua vez, não recebeu nenhum megainvestimento ano passado e nenhuma obra com valores acima dos R$ 100 milhões - ainda não foi desta vez que um projeto de grande porte se apresentou como a redenção do crescimento econômico do Estado. Entretanto, deve-se lamentar essa ausência de grandes empreendimentos e passar a ter uma perspectiva pessimista sobre o futuro do desenvolvimento do turismo alagoano? Diante das tendências que despontam no panorama turístico do litoral norte do Estado, tudo levar a crer que não. Nas páginas a seguir (A-14, A-15 e A-16), o leitor da GAZETA vai saber como as pequenas pousadas têm ocupado o litoral alagoano de maneira competitiva, atraindo turistas de alto poder aquisitivo, que são o público-alvo dos grandes resorts.