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Nº 5822
Economia

FMI diz que renda na AL pode crescer at� 40%

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, afirmou que a América Latina poderia ter um aumento de 40% na renda per capita se mantiver o atual ritmo de crescimento. Em uma conferência em Londres, o ex-vice presidente espanhol m

Por | Edição do dia 06/02/2005 - Matéria atualizada em 06/02/2005 às 00h00

O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, afirmou que a América Latina poderia ter um aumento de 40% na renda per capita se mantiver o atual ritmo de crescimento. Em uma conferência em Londres, o ex-vice presidente espanhol mostrou otimismo em relação à região, cuja economia cresceu acima de 4,5% em 2004. Segundo ele, neste ano a América Latina deve crescer em um “ritmo similar”. Rato ressalva que o continente precisa eliminar riscos para manter o atual nível de crescimento, consolidar as políticas macroeconômicas e tornar mais atrativo o investimento. As declarações foram feitas antes da reunião dos ministros da Economia do G7 (os sete países mais industrializados do mundo), da qual o ministro da Fazenda do Brasil, Antonio Palocci, participará como convidado. O diretor-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), Rodrigo Rato, disse que a economia mundial deve crescer mais de 4% em 2005. Em uma palestra antes da reunião dos ministros da Economia do G7 (os sete países mais industrializados do mundo), Rato disse que a economia mundial continua crescendo a um ritmo forte. O Brasil também participou da reunião do G7 como convidado, representado pelo ministro da Fazenda, Antonio Palocci. Dívida externa O subsecretário de Assuntos Internacionais do Tesouro dos Estados Unidos, John Taylor, rejeitou nesta a proposta da Grã-Bretanha de aliviar a dívida dos países pobres e de criar uma nova “Facilidade Financeira Internacional”. Ele disse que a proposta “não funciona” para o país e que os EUA não podem aceitá-la. Taylor também disse que o país também incluiria mais ajuda a outros países por meio de doações, em vez de por empréstimos. Em relação à China, o representante dos EUA disse que espera uma discussão sincera sobre seu regime cambial. Ele também disse esperar que o país asiático se volte o mais rápido possível para um tipo de câmbio flexível. Em Davos, Suíça, durante o Fórum Econômico Mundial, na semana passada, o ministro Antonio Palocci Filho (Fazenda) defendeu ontem que as economias desenvolvidas perdoem as dívidas dos países mais pobres, a exemplo do que o Brasil fez no ano passado com Moçambique, Angola e Bolívia. “Espero que os países ricos dêem contribuições maiores. Os países muito pobres não têm condições de pagar”, disse Palocci. Ao ser questionado se o Brasil também poderia ter suas dívidas perdoadas, Palocci disse que a hipótese não teria cabimento, porque o Brasil está muito longe de estar entre os países mais pobres. “O Brasil não é um país muito pobre. Se os países em desenvolvimento fortes não pagassem suas dívidas, o sistema [financeiro internacional] teria problemas”, disse. O ministro foi irônico ao ser indagado se a escolha feita pela Argentina, de calote na dívida, não seria boa para o Brasil. “Eu ouço meu companheiro Roberto Lavagna, que diz não desejar a nenhum país passar o que eles passaram. Ou ao presidente Kirchner, que falou que, com muito esforço, está subindo os primeiros degraus para sair do inferno. Se alguém desejar o que o Kirchner chama de inferno, fique à vontade para procurá-lo. Não é o meu caso”, disse.

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