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AL TEM O MENOR CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO BRASIL, APONTA IBGE

Metro quadrado no Estado custa R$ 1.529,66, valor abaixo da média nacional, que é de R$ 1.699,79

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Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que Alagoas tem o menor custo da construção do Brasil. Segundo o instituto, o metro quadrado em Alagoas custa R$ 1.529,66. O estado com o metro quadrado mais caro é Santa Catarina, com R$ 1.927,39. Em nível nacional, esse custo é de R$ 1.699,79, sendo R$ 1.004,40 relativos aos materiais e R$ 695,39 à mão de obra. Em maio, o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) em Alagoas foi de 0,07%. Já o acumulado do ano ficou em 1,58%. O acumulado nos últimos doze meses foi de 5,94%. Em todo o Brasil, o índice foi de 0,36% em maio, subindo 0,09 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,27%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 6,13%, resultado bem abaixo dos 8,05% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de maio de 2022 foi de 2,17%. Em Alagoas, quando analisado o custo do metro quadrado de acordo com o projeto e padrão de acabamento, o IBGE atesta que o mais caro no acabamento de alto padrão é o projeto de prédio residencial, térreo, com quatro pavimentos, sala, três quartos, circulação, banheiro, lavabo, cozinha, área de serviço, quarto e WC de empregada. Nesses parâmetros, o metro quadrado da construção fica em R$ 2.036,53. No alto padrão, em Alagoas, o tipo de empreendimento com menor custo do metro quadrado é prédio residencial, pilotis, com seis seis pavimentos, sala, três quartos, circulação, dois banheiros, copa-cozinha, área de serviço, quarto e WC de empregada. Nesse modelo o preço sai por R$ 1.472,97. Também em Alagoas, na outra ponta deste ranking, usando acabamento de padrão mínimo, o metro quadrado sai por R$ 414,95 em uma construção no projeto tipo cesta básica, materiais mínimos, sala, circulação, banheiro e cozinha.

Em todo o País, a parcela dos materiais apresentou variação de -0,24%, caindo 0,66 ponto percentual em relação ao mês anterior (0,42%). Essa taxa representa queda significativa, sendo o último índice negativo registrado em janeiro deste ano. Considerando a taxa de maio de 2022 (1,96%), houve queda de 2,20 ponto percentual. Já a mão de obra, com taxa de 1,24%, e influenciada pelo aumento do salário-mínimo, além dos acordos coletivos observados no Maranhão, São Paulo e Distrito Federal, registrou aumento de 1,19 ponto percentual em relação ao mês de abril (0,05%). Com relação a maio de 2022, houve queda de 1,25 ponto percentual (2,49%). De janeiro a maio os acumulados foram: 0,32% (materiais) e 2,56% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 4,30% (materiais) e 8,86% (mão de obra), respectivamente. A Região Sudeste, com alta na parcela dos profissionais em São Paulo, ficou com a maior variação regional em maio, 0,59%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,25% (Norte), 0,21% (Nordeste), 0,28% (Sul) e 0,13% (Centro-Oeste). Com reajuste observado nas categorias profissionais, Maranhão foi o estado que registrou a maior taxa em maio, 1,92%. Seguido por Distrito Federal (1,63%) e São Paulo (1,29%), também sob influência de acordos coletivos.

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