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Nº 5822
Economia

Fruticultores brasileiros querem exportar para a �sia

Foram 32 anos de negociação até que o Japão iniciasse, em outubro do ano passado, a importação de manga brasileira. Ultrapassado esse obstáculo, os fruticultores brasileiros se animaram e é para o mercado asiático que os exportadores estão olhando em 2005

Por | Edição do dia 10/02/2005 - Matéria atualizada em 10/02/2005 às 00h00

Foram 32 anos de negociação até que o Japão iniciasse, em outubro do ano passado, a importação de manga brasileira. Ultrapassado esse obstáculo, os fruticultores brasileiros se animaram e é para o mercado asiático que os exportadores estão olhando em 2005. Segundo o gerente de exportação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf), Maurício de Sá Ferraz, os principais mercados a serem conquistados são China, Malásia e Japão. “Estamos trabalhando com o governo para chegar a esses países, ultrapassando uma série de barreiras fitossanitárias que eles impõem”, explicou. Atualmente, 70% dos US$ 370 milhões provenientes das exportações de frutas frescas vêm da Europa. Cerca de 40% das frutas seguem direto para o entreposto de Roterdã (Holanda), de onde são distribuídas para o continente. Essa é a rota que os fruticultores esperam usar para que as frutas brasileiras cheguem a um outro novo mercado: os países árabes. “Os países do Oriente Médio são grandes consumidores de frutas, mas ainda não temos uma boa rota de exportação para lá. Roterdã pode ser a solução”, afirmou. As exportações brasileiras de frutas frescas representam apenas 2% do volume total do mundo. O Brasil ocupa o 20º lugar entre os exportadores globais, que movimentam cerca de US$ 21 bilhões ao ano. A meta do Ministério da Agricultura é elevar as exportações de frutas frescas para US$ 1 bilhão até 2010.

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