
VENDAS NO VAREJO EM ALAGOAS TÊM A 3ª MAIOR ALTA DO PAÍS EM ABRIL
De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE, volume cresceu 8,7% na comparação com o mesmo mês do ano passado
Por Hebert Borges | Edição do dia 15/06/2023 - Matéria atualizada em 15/06/2023 às 04h00
Com avanço de 8,7%, o volume de vendas no comércio varejista de Alagoas teve a terceira maior alta do Brasil em abril deste ano, na comparação com o mesmo mês do ano passado, de acordo com dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Tocantins (12,2%) e Roraima (10,7%) lideram o ranking. Quando o assunto é alta na receita, Alagoas vai para a vice-liderança do ranking, tendo crescido em 9,4% a receita do Setor. Tocantins teve a maior alta de receita com crescimento de 15,5%. Na passagem de março para abril, o volume de vendas do comércio varejista registrou alta de 0,9% em Alagoas. Antes, o crescimento havia sido de 5,3% em março, que interrompeu a queda no mês de fevereiro (-0,6%). Em janeiro (4,8%), o resultado também havia sido positivo. As informações são da Frente a abril de 2022, as vendas no varejo cresceram 8,7% em Alagoas, o terceiro maior resultado percentual do Brasil, atrás apenas do Tocantins (12,2%) e de Roraima (10,7%). Nos últimos 12 meses, houve avanço de 8,4%. Já no acumulado do ano, o volume de vendas registrou alta de 8,9% na comparação com o mesmo período do ano passado. Já o volume de vendas do comércio varejista ampliado, que integra também as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, registrou crescimento de 2,3% em abril em Alagoas. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve alta de 8,5%. Nos últimos 12 meses, o comércio varejista ampliado cresceu 5,4% e, no acumulado do ano, registrou alta de 9,1%.
ESTABILIDADE
No Brasil, as vendas no comércio varejista no país variaram 0,1% na passagem de março para abril. É o quarto mês seguido sem variações negativas e, com isso, no ano, há uma alta acumulada de 1,9%. Já o acumulado em 12 meses foi de 0,9%. No segundo bimestre do ano, o varejo registrou crescimento de 1,9%, quarta taxa positiva seguida. Em abril de 2023, na série com ajuste sazonal, houve taxas negativas em cinco das oito atividades: Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-7,2%), Tecidos, vestuário e calçados (-3,7%), Combustíveis e lubrificantes (-1,9%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-0,5%). Em relação a abril de 2022, o comércio varejista mostrou taxas negativas em cinco das oito atividades: Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-18,0%), Tecidos, vestuário e calçados (-11,0%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-5,8%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-5,7%) e Móveis e eletrodomésticos (-2,4%). Completando as oito atividades do varejo, três avançaram: Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,0%), Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (3,1%) e Combustíveis e lubrificantes (8,7%).