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AL: UM ANO DEPOIS, TECNOLOGIA 5G ABRANGE POUCAS CIDADES
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A tecnologia de telefonia com banda ultra veloz completa um ano no Brasil esta semana e os números alcançados no país superam a marca dos 10 milhões de usuários, distribuídos em mais de 300 cidades. Em Alagoas, a maioria dos usuários continua no 4G, uma geração atrás. Para acessar a internet ultrarrápida é necessário trocar de aparelho, adquirindo um telefone que opere as bandas de frequência do 5G, algo que não está nos planos de muita gente, pelo menos no momento. Em Maceió e Arapiraca, onde o 5G já chegou, a maioria dos usuários continua na internet de quarta geração. Já estão com os processos de liberação e dependendo das instalações das antenas pelas operadoras 11 municípios alagoanos localizados na região metropolitana de Maceió. Rio Largo, Marechal Deodoro, Pilar, Murici, Messias, Barra de Santo Antônio, Satuba, Paripueira, Barra de São Miguel, Santa Luzia do Norte e Coqueiro Seco serão as próximas a receber em breve a tecnologia. Até o fim do ano, outros 29 municípios do estado que tiveram o planejamento para a liberação aprovados, devem ter o sinal liberado. São eles: Maragogi, Japaratinga, Porto de Pedras, São Miguel dos Milagres, Passo de Camaragibe, são Luís do Quitunde, Flexeiras, Atalaia, Maribondo, Anadia, Tanque d’Arca, Taquarana, Belém, Igaci, Craíbas, Coité do Noia, Lagoa da Canoa, Feira Grande, Arapiraca, São Sebastião, Junqueiro, Limoeiro de Anadia, Boca da Mata, Campo Alegre, Jequiá da Praia, São Miguel dos Campos, Roteiro e Piranhas. Para o Professor Valdick Sales, consultor de tecnologia da TV Gazeta de Alagoas, na prática, mesmo com a chegada do sinal 5G, não há muitas modificações na oferta de uma conexão mais rápida e acessível aos alagoanos. “É uma cobertura que está em processo lento de instalação. Grande parte dos usuários ainda não dispõe de aparelhos que com essa tecnologia, permanecendo no 4G oferecido pelas operadoras. Somente quando os usuários forem trocar seus aparelhos celulares é que, durante a aquisição do aparelho novo, as pessoas provavelmente vão migrar para uma banda realmente larga e veloz”, diz.
* Sob supervisão da editoria de Economia.