Imóveis
AL TEM 3ª MAIOR QUEDA DO NE E A 7ª DO PAÍS NO CUSTO DA CONSTRUÇÃO
O IBGE aponta ainda que Alagoas conta com o 2º custo médio da construção mais barato do País, com metro quadrado a R$ 1.528,83


Alagoas registrou o 7º maior recuo do Brasil e 3º do Nordeste no custos da construção civil em junho deste ano, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) que divulgou pesquisa nessa terça-feira (11). O recuo aferido em Alagoas foi de 0,05%. A maior queda do Brasil foi registrada em Minas Gerais (-0,5%). Já a maior alta foi no Espírito Santo (2,54%). O IBGE aponta ainda que Alagoas conta com o 2º custo médio da construção civil mais barato do Brasil. Por aqui, o metro quadrado custa R$ 1.528,83. O valor é R$ 0,01 a menos que em Sergipe, onde custa R$ 1.528,82. O metro mais caro está em Santa Catarina (R$ 1.973,18). De acordo com a pesquisa, a alta do custo da construção civil em Alagoas registrada no primeiro semestre é de 1,53%. Já no acumulado dos últimos doze meses a alta é de 5,59%. Em todo o Brasil, os custos da Construção Civil subiram 0,39% em junho. O acumulado nos últimos doze meses foi de 4,82%, resultado bem abaixo dos 6,13% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de junho de 2022 havia sido de 1,65%. O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em maio havia fechado em R$ 1.699,79, passou em junho para R$ 1.706,50, sendo R$ 1.001,63 relativos aos materiais e R$ 704,87 à mão de obra. A parcela dos materiais apresentou variação de -0,28%, mantendo a tendência de queda observada no último mês e ficando 0,04 ponto percentual abaixo da taxa de maio (-0,24%). Considerando o índice de junho de 2022 (1,19%), houve queda de 1,47 ponto percentual. Já a mão de obra, com taxa de 1,36%, foi influenciada por diversos acordos coletivos firmados este mês e teve aumento de 0,12 ponto percentual em relação a maio (1,24%). Com relação a junho de 2022, houve queda de 0,99 ponto percentual (2,35%).
O primeiro semestre do ano fechou em: 0,04% (materiais) e 3,96% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em 2,78% (materiais) e 7,81% (mão de obra), respectivamente. A região Sul, com alta na parcela dos materiais em todos os estados e reajuste observado nas categorias profissionais em Santa Catarina, ficou com a maior variação regional em junho, 0,98%. As demais regiões apresentaram os seguintes resultados: 0,44% (Norte), 0,66% (Nordeste), -0,04% (Sudeste) e 0,49% (Centro-Oeste). Com reajuste observado nas categorias profissionais, e alta na parcela dos materiais, Espírito Santo foi o estado com a maior taxa em junho (2,54%), seguido por Santa Catarina (2,38%), também com alta em ambas as parcelas. “Os materiais estão apresentando desaceleração com índices negativos em janeiro, maio e junho. E em muitos estados houve variações negativas nos preços de diversos produtos. É o mercado retornando a um cenário mais comportado, sem a influência de uma situação atípica como a pandemia, em que houve uma alta expressiva nos materiais. Agora eles estão tendo um comportamento mais próximo do período pré-pandemia. Uma prova é que os índices acumulados têm caído constantemente”, diz o gerente da pesquisa, Augusto Oliveira. “São Paulo também teve uma pequena variação na parcela de mão de obra, possivelmente ainda reflexo do dissídio do mês passado. Mas os destaques foram Santa Catarina e Espírito Santo, que também tiveram alta na parcela dos materiais. O Espírito Santo registrou a maior taxa em junho, 2,54%. Seguido por Santa Catarina (2,38%)”, completa Oliveira.