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Nº 5812
Economia

Desemprego cresce e renda do trabalhador cai

A renda média do trabalhador continuou em queda em fevereiro, segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 6,3% na renda das pessoas q

Por | Edição do dia 27/04/2002 - Matéria atualizada em 27/04/2002 às 00h00

A renda média do trabalhador continuou em queda em fevereiro, segundo os dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com o mesmo período do ano passado, houve uma redução de 6,3% na renda das pessoas que trabalham. Desde janeiro de 2001, a renda média apresenta queda na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Em relação a janeiro deste ano, o rendimento médio caiu 1%. Essas taxas mostram o rendimento médio real, ou seja, há um desconto da inflação do período medido pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor. Na média das pessoas ocupadas, o rendimento de fevereiro correspondeu a R$ 762,51, o equivalente a 4,2 salários mínimos. De fevereiro do ano passado para fevereiro de 2002, o rendimento caiu nas seis regiões pesquisadas. Salvador e São Paulo registraram as maiores reduções, de 8,1% e 6,8%, respectivamente. Entre as categorias de ocupação, os que mais sofreram foram os trabalhadores por conta própria, que tiveram sua renda diminuída em 10,7%, seguidos pelos empregados com carteira assinada (-6,5%) e empregados sem carteira assinada (-1,1%). A pesquisa do IBGE é realizada nas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador, Recife e Porto Alegre. Desemprego A taxa média de desemprego aberto ficou em 7,1% em março. De acordo com o IBGE, que divulgou a Pesquisa Mensal de Emprego, o índice de fevereiro foi de 7% e, em março do ano passado, o indicador foi de 6,5%. A taxa livre das influências sazonais passou de 6,7% em fevereiro para 6,4% em março. O primeiro trimestre de 2002 se encerra com uma taxa média de 7%, superior a igual período do ano passado, quando ficou em 6%. A pesquisa diz, ainda, que entre fevereiro e março o número de pessoas economicamente ativas aumentou 1,4%, devido ao acréscimo de 1,3% do número de pessoas ocupadas. Já a quantidade de pessoas desocupadas não apresentou variação significativa. O número de pessoas fora do mercado de trabalho sofreu queda de 1,1%. A taxa de atividade em março ficou em 56,7%, superior a fevereiro, que registrou 56,1%. O número de pessoas ocupadas aumentou 1,3% de fevereiro para março deste ano. Dentre as regiões metropolitanas, as variações oscilaram no intervalo de 0,2% em Porto Alegre a 2,2% em Belo Horizonte. Na região metropolitana de São Paulo, onde estão 44% do total de pessoas ocupadas nas seis regiões, o crescimento foi de 1,1%. Dentre os principais setores de atividade, destacou-se a construção civil (4,9%). Nos demais, as variações foram de 1,4% no comércio e de aproximadamente 1% na indústria de transformação e nos serviços.

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