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AL ABRE 16,7 MIL VAGAS FORMAIS DE EMPREGO EM 12 MESES, DIZ CAGED

Somente no mês passado, o estado registrou saldo positivo de 1.465 vagas com carteira assinada, uma alta de 0,38% ante junho de 2022

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Em todo o país, foram criados 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho
Em todo o país, foram criados 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho -

Alagoas registrou um saldo positivo de 16.771 empregos com carteira assinada em doze meses — entre julho de 2022 e junho deste ano —, segundo dados do Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) divulgados nesta quinta-feira (27), pelo Ministério do Trabalho e Emprego. O desempenho, que representa um aumento de 4,57% em relação aos doze meses anteriores, é resultado das 180.343 admissões e 163.572 demissões no período.

Somente em junho, o estado registrou saldo positivo de 1.465 vagas formais de emprego, resultado das 13.549 contratações e das 12.084 demissões. No mês passado, o saldo positivo de vagas com carteira assinada em Alagoas foi puxado pela indústria de transformação, que registro a abertura de 1.139 postos formais de trabalho. O setor de serviços aparece em segundo lugar, com a criação de 820 vagas.

Em todo o país, foram criados 157.198 empregos com carteira assinada no mês de junho deste ano. No período foram registradas 1.914.130 admissões e 1.756.932 desligamentos. No acumulado do ano, o saldo foi de 1.023.540 empregos, resultado de 11.908.777 admissões e 10.885.237 desligamentos.

SETORES

O maior crescimento do emprego em junho ocorreu no setor de serviços, com um saldo de 76.420 postos formais. A agropecuária foi o segundo maior gerador de postos no mês, com 27.159 empregos gerados. A construção civil veio em seguida, gerando 20.953 postos, com destaque para obras de infraestrutura. O comércio registrou saldo de 20.554 postos e a indústria de 12.117 postos.

O ministro do Trabalho e Emprego, Luiz Marinho, disse que o desempenho do Caged faz parte das ações do governo para a retomada da economia. “Estamos fazendo um esforço grande para a retomada do crescimento da economia, para gerar empregos de preferência de qualidade”.

Segundo Marinho, um item que está atrapalhando a geração de empregos no Brasil é a taxa de juros praticada no país. “Se não fosse essa inadequação esquizofrênica do comportamento dos juros no Brasil, nós poderíamos estar falando em 200 mil novos empregos em junho”.

Os dados do Novo Caged se referem apenas às vagas com carteira assinada. Como as companhias podem atualizar as informações de contratações e desligamentos de maneira retroativa, os dados podem variar de mês a mês. O levantamento não capta os dados do mercado de trabalho informal, como a Pnad Contínua do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), por exemplo.

Desde janeiro de 2020, o uso do Sistema do Caged foi substituído pelo eSocial. Atualmente, todas as empresas estão obrigadas a declarar as movimentações de trabalhadores formais por meio do eSocial. Com a mudança, a metodologia do Novo Caged passou a ser composto por informações captadas dos sistemas eSocial, Caged e Empregador Web.

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