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PREÇO DA CESTA BÁSICA EM MACEIÓ VARIA ATÉ 116%, APONTA PROCON

Levantamento mostra que a mais barata é encontrada a R$ 61,99 e a mais cara, a R$ 134,17

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Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil)
Vitória (ES) - Supermercados lotados e com filas nos caixas e na entrada funcionam em horário reduzido. (Tânia Rêgo/Agência Brasil) -

O preço da cesta básica em Maceió pode variar em até 116%, de acordo com dados da pesquisa de preços realizada pelo Procon Maceió em seis estabelecimentos da capital e divulgada nessa segunda-feira (21). Foram consultados 13 itens, como macarrão, arroz parboilizado e feijão.

De acordo com a pesquisa, a cesta básica mais barata comercializada na capital é vendida por R$ 61,99. Já a mais cara é vendida por R$ 134,17. Os valores divulgados pelo levantamento do órgão municipal de defesa e proteção do consumidor correspondem à cesta básica composta com um item de cada produto.

Além da variação no preço final da cesta básica, quando analisados os preços dos produtos individualmente é registrada variação ainda maior, como no caso do flocão, que pode variar 403%, entre R$ 1,19 e R$ 5,99. A farinha de mandioca varia até 273%, com preço mínimo de R$ 4,39 e máximo de R$ 16,39.

“Nossa intenção é facilitar, divulgando a pesquisa, para que os consumidores possam economizar nas compras mensais” ressalta a diretora executiva do Procon Maceió, Cecília Wanderley. Para demais atendimentos, o consumidor pode entrar em contato pelo número 0800 082 4567 ou pelo Whatsapp (82) 98882-8326.

Em julho, o preço da cesta básica caiu em 13 das 17 capitais monitoradas pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). A maior redução, de 4%, ocorreu em Recife, Campo Grande, João Pessoa e Aracaju. Em Porto Alegre, houve aumento de 0,47% entre junho e julho. Em Salvador, Brasília e Fortaleza foi observada relativa estabilidade.

De acordo com o levantamento, Porto Alegre foi a capital que apresentou o maior custo para a cesta básica: R$ 777,16, seguida por São Paulo, Florianópolis e Rio de Janeiro. Nas capitais das regiões Norte e Nordeste, onde a composição da cesta é diferente, os menores valores médios foram encontrados em Aracaju, onde a cesta básica é comprada a R$ 547,22, seguida por João Pessoa, Recife e Salvador.

Moradora de João Pessoa, a microempresária Milena Vieira aponta que identificou a redução, e que mantém o hábito de procurar itens em promoção. A aposentada Maria José Barbosa, que também mora em João Pessoa, não sentiu o impacto da redução que, em julho, na capital da Paraíba, foi de 3,9%.

O balanço dos setes meses deste ano mostra que o custo da cesta básica diminuiu em nove cidades, com taxas mais expressivas em Vitória, Goiânia, Belo Horizonte e Campo Grande. Do outro lado, as altas variaram entre 1,15% em Fortaleza e 5,02% em Aracaju.

Com base na cesta básica mais cara em julho, a de Porto Alegre, o Dieese também traz uma estimativa do valor do salário mínimo que seria suficiente para suprir as despesas de uma família com quatro pessoas com alimentação, moradia, saúde, educação, vestuário, higiene, transporte, lazer e previdência. Em julho deste ano, o mínimo necessário seria de R$ 6.528,00, quase cinco vezes o mínimo de R$ 1.320,00 .

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