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Nº 5595
Economia Alagoas registra saldo positivo na geração de emprego pelo segundo mês seguido

ALAGOAS ABRE 2,1 MIL VAGAS COM CARTEIRA ASSINADA EM JULHO

O principal destaque foi a Indústria, com saldo de 1.083 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 62,7 mil empregos formais

Por Hebert Borges | Edição do dia 31/08/2023 - Matéria atualizada em 31/08/2023 às 04h00

Alagoas registrou saldo positivo de empregos formais pelo segundo mês consecutivo em julho deste ano, de acordo com o Novo Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged). Os dados foram divulgados nessa quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE).

Em julho foram criadas 2.169 novas vagas, consequência das 13,6 mil admissões e 11,4 mil rescisões nos 31 dias do mês. Contudo, desde o início do ano, o saldo de empregos formais em Alagoas é negativo, com -5,5 mil vagas com carteira assinada.

Em julho, o estado teve desempenho positivo nos cinco grandes grupamentos avaliados. O principal destaque foi a Indústria, com saldo de 1.083 vagas geradas no mês, que levam o estoque do setor para 62,7 mil empregos formais no estado. Na sequência aparecem a Agropecuária (saldo de 698 vagas), Serviços (242), Comércio (127) e Construção (19).

De acordo com os Caged, divulgados nesta quarta-feira (30), pelo Ministério do Trabalho e Emprego, Maceió foi responsável por gerar mais de 50% dos empregos registrados em todo estado. A capital vem acumulando um saldo positivo na geração de emprego desde o início deste ano, contabilizando um total de mais de 56 mil vagas formais de trabalho.

Os dados do Caged de julho mostram que o emprego formal no país apresentou saldo positivo de 142,7 mil postos de trabalho no mês. O saldo foi puxado pelo setor de serviços, que gerou 56,3 mil postos (39% do saldo) e comércio com 26.744 postos (19% do saldo). No acumulado do ano, são 1,16 milhão de postos de trabalho, saldo positivo nos cinco grupos econômicos e em 26 das 27 unidades da Federação.

O país chegou a um total de 43,6 milhões de empregos formais em julho, o maior número já registrado na série histórica, levando em conta tanto o período do Caged (junho de 2002 a 2019) quanto do Novo Caged (a partir de 2020). As informações mostram ainda que o salário médio real de admissão em julho foi de R$ 2.032,56, um aumento de R$ 19,33 em comparação com o valor de junho, que foi de R$ 2.013,23.

As cinco regiões apresentaram saldo positivo na geração de novas vagas de empregos formais em julho. O Sudeste criou praticamente metade de todos os 142,7 mil postos do mês. Somados, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo abriram 70,2 mil novas vagas. São Paulo foi o estado com maior saldo no Brasil: 43,33 mil.

Em seguida aparece o Nordeste. Os nove estados somados geraram 32 mil novos postos. O Ceará, com 6.490, é o representante nordestino que mais abriu vagas em julho. No Centro-Oeste, são 18,3 mil empregos formais gerados, com destaque para as 6.214 vagas de saldo em Mato Grosso. Na sequência, aparece a Região Norte, com 14,7 mil e protagonismo do Pará (6.938). A Região Sul fecha a lista, com 7,2 mil de saldo em julho, a maior parte deles no Paraná: 7.184.

No mês de julho, todos os grupamentos de atividades econômicas registraram saldos positivos. O saldo de 56.303 postos formais no setor de serviço foi maior nas áreas de Informação, comunicação e atividades financeiras, imobiliárias, profissionais e administrativas (27.218 postos); Alojamento e alimentação (9.432 postos); e Transporte, armazenagem e correio (8.904 empregos) no mês.

No Comércio, o destaque foi o setor varejista de produtos farmacêuticos (+3.554) e mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios – supermercados (+2.419) e minimercados (+1.704). A Construção Civil teve saldo positivo de 25.423 postos e a Indústria, de +21.254 postos no mês.

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