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Nº 5901
Economia

EFETIVO NACIONAL DE GALINHAS EM 2022 CHEGOU A 259,5 MILHÕES

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Por Hebert Borges | Edição do dia 23/09/2023 - Matéria atualizada em 23/09/2023 às 04h00

Cascavel (PR), em 2021 e em 2022, manteve a maior quantidade de galináceos do País (21,1 milhões de cabeças), seguido agora por Itaberaí (GO), com 16,2 milhões de galináceos, e por Santa Maria de Jetibá (ES), com 15,7 milhões de galináceos, dos quais 13,0 milhões são galinhas, o maior efetivo do país.

O efetivo nacional de galinhas em 2022 chegou a 259,5 milhões, e o Sudeste foi responsável por 35,1% desse total, ou 91,2 milhões de animais. Entre as unidades da federação, São Paulo lidera, com 21,2% do total nacional de galinhas. Santa Maria de Jetibá (ES), com 13,0 milhões de galinhas, tem o maior efetivo do país, seguido por Bastos (SP), com 11,0 milhões e Primavera do Leste (MT) com 4,3 milhões de galinhas.

A produção de ovos de galinha subiu 1,3% para o recorde de 4,9 bilhões de dúzias. O Sudeste destaca-se com 39,9%, seguido do Sul com 23,1% e o Nordeste, com 19,6%. O ovo, por muitos anos tratado como vilão, hoje é reconhecido como um produto saudável. O preço mais acessível também influencia em uma demanda crescente por essa proteína, levando a recordes sucessivos na produção coletada na pesquisa. Parte destes ovos também são destinados à incubação e viram frangos de corte, atividade que também esteve em expansão em 2022.

A produção nacional de peixes atingiu novo recorde de 617,3 mil toneladas. A atividade segue em franca ascensão no País, com destaque para a produção de tilápia, que representou 66,1% do total de peixes produzidos. O valor de produção total também apresentou aumento (16,4%), chegando a R$ 5,7 bilhões. O Paraná, maior produtor de peixes, produziu 27,1% da produção nacional e 75,7% da Região Sul. Rondônia apareceu na segunda posição, tendo se destacado na criação de peixes redondos.

A criação de camarão foi de 113,3 mil toneladas, com alta de 5,9% frente ao ano anterior. O setor tem mantido ritmo crescente desde 2017, com a recuperação dos efeitos da mancha branca. A produção está concentrada no Nordeste do País (99,6%), destacando-se o Ceará, o Rio Grande do Norte e a Paraíba, com 54,1%, 22,2% e 6,4% da produção, respectivamente. Aracati (CE) liderou o ranking de municípios, com a produção de 12,7 mil toneladas ou 11,2% da produção nacional. 

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