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FMI elogia expans�o econ�mica da AL

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O FMI destacou na última sexta-feira que a expansão econômica na América Latina tem uma base melhor que no passado, o que gera otimismo sobre o futuro, principalmente no Brasil e no México. Segundo o diretor do departamento da América Latina do FMI, Anoop Singh, a região pode estar, com isso, quebrando a oscilação entre ciclos de alto crescimento e quedas vertiginosas. Para Singh, esta recuperação é diferente principalmente porque existe “uma política macroeconômica mais flexível”. O diretor incluiu a melhoria das contas do Estado com mudanças permanentes na estrutura fiscal, o compromisso dos bancos centrais de manter uma inflação baixa e a presença de taxas de câmbio variáveis. Singh acredita que as autoridades são mais responsáveis com o dinheiro que entra. No passado, “os grandes fluxos do financiamento externo eram usados para alimentar a despesa pública e privada”, mas agora muitos governos estão aproveitando a expansão para reduzir o déficit e a dívida. A inflação também vem sendo combatida. “Existe uma maior consciência da importância de uma inflação baixa, um maior compromisso de mantê-la baixa e maiores vantagens em fazê-lo”, disse Singh em entrevista coletiva um dia antes do começo da Assembléia de Primavera (no hemisfério norte) do FMI e o Banco Mundial. No entanto, a possibilidade de altas excessivas dos preços não foram eliminadas definitivamente, especialmente porque a região registra um crescimento e o valor do barril de petróleo não pára de quebrar recordes. O FMI elogiou as medidas do governo brasileiro de elevar os juros para frear a pressão inflacionária. Argentina, Peru e México adotaram medidas semelhantes, o que o organismo internacional também considerou favorável. A América Latina também tem outras preocupações como a dívida, que “continua alta em muitos países”, segundo Singh. A dívida externa diminuirá de 39,1% do PIB regional no ano passado para 35,1% em 2005, segundo os últimos cálculos do Fundo. No entanto, em países como Argentina, Brasil e Uruguai essa taxa supera muito essa proporção. Outro desafio para a América Latina, segundo o FMI, é adotar as reformas recomendadas pelo órgão. Entre elas Singh citou a melhoria do setor financeiro, a flexibilização do mercado de trabalho, a abertura ao comércio exterior e o fortalecimento dos direitos de propriedade. Singh disse que o Brasil tem boas perspectivas de crescimento, já que a expansão da economia está baseada em exportações variadas para diferentes países.

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