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Nº 5795
Economia

TARIFA DE TRANSPORTE SOFRE REAJUSTE EM ALAGOAS

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Por Carlos Nealdo | Edição do dia 09/11/2023 - Matéria atualizada em 09/11/2023 às 04h00

A Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado de Alagoas (Arsal) autorizou nesta quarta-feira (8), reajusta das tarifas do transporte intermunicipal e metropolitano de passageiros em Alagoas. Os novos valores passam a vigorar a partir do dia 8 de dezembro deste ano.

Segundo a Arsal, o último reajuste das tarifas aconteceu em agosto de 2019, quando houve aumento de 7,27%. Por conta da pandemia de Covid-19, não houve aumento nos três anos seguintes.

As linhas do transporte intermunicipal fazem parte do serviço público de Alagoas, mas a iniciativa privada tem a concessão, permissão e autorização dessas linhas. Cabe a Arsal regulamentar e fiscalizar esses serviços prestado.

INFLAÇÃO

Em outubro, o segmento de transporte contribuiu para elevar a inflação medida pelo IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15), que subiu 0,21% no mês, segundo dados divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Conforme o IBGE, 7 dos 9 grupos de produtos e serviços pesquisados registraram alta de preços em outubro. A maior variação (0,78%) e o principal impacto (0,16 ponto percentual) vieram de transportes pela segunda divulgação consecutiva.

Os grupos saúde e cuidados pessoais (0,28%) e habitação (0,26%) também registraram alta e contribuíram com 0,04 ponto percentual cada. Por outro lado, os preços de alimentação e bebidas recuaram pelo quinto mês consecutivo (-0,31% e -0,07 ponto percentual).

Nos transportes, a principal pressão veio da alta de 23,75% da passagem aérea. Transporte por aplicativo (5,64%) e emplacamento e licença (1,64%) também ficaram mais caros.

No sentido contrário, ainda nos transportes, houve queda na gasolina (-0,56%), no etanol (-0,27%) e no gás veicular (-0,27%). O óleo diesel subiu (1,55%).

No caso de alimentação e bebidas, a baixa foi influenciada pela queda da alimentação no domicílio (-0,52%). A redução desse subgrupo, contudo, havia sido mais intensa no mês anterior (-1,25%).

Em outubro, houve reduções do leite longa vida (-6,44%), do feijão-carioca (-5,31%), do ovo de galinha (-5,04%) e das carnes (-0,44%). Do lado das altas, o IBGE destacou o arroz (3,41%) e as frutas (0,71%).

A alimentação fora do domicílio (0,21%), por sua vez, desacelerou o ritmo de alta em relação ao mês anterior (0,46%).

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