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Nº 5759
Economia De acordo com o levantamento do IBGE, índice da construção variou 0,04% em novembro

ALAGOAS TEM 2º MENOR CUSTO DA CONSTRUÇÃO CIVIL DO PAÍS, DIZ SINAPI

O valor do metro quadrado no estado no mês de novembro para quem vai construir ou reformar ficou em R$ 1.562,77, apontam dados

Por Hebert Borges | Edição do dia 13/12/2023 - Matéria atualizada em 13/12/2023 às 04h00

Alagoas tem o segundo menor custo da construção civil do Brasil, de acordo com o Índice Nacional da Construção Civil (Sinapi) divulgado nessa terça-feira (12, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O custo do metro quadrado no estado no mês de novembro para quem vai construir ou reformar ficou em R$ 1.562,77. Sergipe registrou o menor valor (R$ 1.521,91) e Santa Catarina listou o maior (R$ 1.984,40).

O índice variou 0,04% em novembro em Alagoas, o que foi a 17ª maior alta do Brasil. O acumulado nos últimos doze meses foi de 3,78%, a 11ª maior alta do país. E nos últimos doze meses o avanço do índice foi de 3,73%.

Em nível nacional, o Sinapi variou 0,08% em novembro, caindo 0,06 ponto percentual em relação a outubro (0,14%). O acumulado nos últimos doze meses foi de 2,36%, resultado bem abaixo dos 2,44% registrados nos doze meses imediatamente anteriores. O índice de novembro de 2022 foi de 0,15%.

O custo nacional da construção, por metro quadrado, que em outubro fechou em R$ 1.716,30, passou em novembro para R$ 1.717,71, sendo R$ 999,15 relativos aos materiais e R$ 718,56 à mão de obra.

A parcela dos materiais com taxa de 0,08%, apresentou pequeno aumento frente à estabilidade observada no mês anterior (0,02%) e em novembro de 2022 (0,01%), subindo 0,06 e 0,07 pontos percentuais, respectivamente.

Já a mão de obra, sem acordos coletivos firmados esse mês, ficou com taxa de 0,08%, registrando queda de 0,23 ponto percentual em relação ao índice de outubro (0,31%). Com relação a novembro de 2022, houve queda de 0,27 ponto percentual (0,35%).

De janeiro a novembro, os acumulados foram: -0,21% (materiais) e 5,97% (mão de obra). Já os acumulados em doze meses ficaram em -0,14% (materiais) e 6,05% (mão de obra), respectivamente.

A Região Norte, com alta na parcela dos materiais em cinco dos seus sete estados, ficou pela terceira vez consecutiva com a maior variação regional, 0,18%. Os resultados das demais regiões foram: 0,14% (Nordeste), 0,06% (Sudeste), 0,13% (Sul) e -0,17% (Centro-Oeste).

Com alta na parcela dos materiais, o Maranhão foi o estado que registrou a maior taxa em novembro (0,73%), seguido por Roraima (0,60%), também com alta em ambas as parcelas.

“Os índices acumulados são os menores da série para o mês de novembro desde 2014. Isso significa que o setor da construção tem tido menor elevação de custos ao longo de 2023. Até novembro, não tivemos um impacto tão grande nos índices, tanto da mão de obra quanto de materiais, diferentemente do que ocorreu em 2020 e 2021, durante a pandemia”, destaca o gerente do Sinapi, Augusto Oliveira.

De acordo com Oliveira, os materiais apresentaram muitas flutuações ao longo de 2023. “Vale lembrar que, no ano, houve deflação na parcela de materiais em cinco meses – janeiro, maio, junho, agosto e setembro. Maio, junho e setembro tiveram índices de queda mais forte, acima de 0,2%”, analisa.

Já a mão de obra não teve impacto de dissídios coletivos em novembro. “Entretanto Rondônia se destacou na parcela da mão de obra com uma variação de 1,43%, a mais alta entre os estados, mas esta variação não tem origem em ganhos salariais decorrentes de dissídio coletivo”, completa.

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