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Pre�o da passagem da TAM vai cair

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INVERTIA O fim do compartilhamento de vôos entre Varig e TAM, que acabou oficialmente ontem, deverá trazer como principal benefício ao consumidor a redução do preço das passagens aéreas. A baixa será reflexo do aumento da concorrência no setor. O presidente da TAM, Marco Antonio Bologna, acredita numa redução a média prazo. A companhia inaugura, hoje, nove novas rotas, criadas em virtude do fim da parceria. Desta forma, deve expandir em 12% sua oferta de assentos. A Varig, porém, deixa de operar em nove trajetos. Em compensação, aumenta sua presença em rotas lucrativas, como a ponte aérea Rio-São Paulo. A partir desta terça, a empresa fará 34 viagens ida e volta, contra as 25 atuais. Iniciado em 10 de março de 2003, o compartilhamento (ou code share) foi criado num momento de dificuldades financeiras para as duas companhias. Com a parceria, ambas reduziram seus custos operacionais. A TAM, que na época era a segunda maior empresa aérea do País (atrás justamente de Varig), inverteu os papéis e hoje lidera o transporte de passageiros no Brasil. Após o fim do compartilhamento, a Varig deve concentrar sua atuação nas linhas que permitem maior rentabilidade, de acordo com o vice-presidente da companhia, Alberto Farjernan. Segundo o executivo, o foco deve ser feito nas rotas para capitais nordestinas, na ponte aérea Rio-São Paulo e nas linhas com destino a Brasília. Os vôos para cidades como Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Uberlândia deverão ser operados pela TAM. O executivo considerou que o fim do code share não deve trazer prejuízos para a Varig, por entender que a situação do mercado de aviação melhorou desde o início da parceria entre as operadoras, há dois anos.“De lá para cá, o mercado já cresceu 20%, o cenário mudou e a necessidade é outra”, disse Farjernan. Lucro A TAM encerrou o primeiro trimestre de 2005 com lucro de R$ 53,5 milhões, resultado 216,1% maior que o registrado em igual período do ano passado. O resultado da operação foi de R$ 116 milhões (com margem de 9,1%) ante R$ 50,9 milhões obtido de janeiro a março de 2004 (margem de 5,4%). O resultado foi impulsionado, principalmente, pela apreciação do real frente ao dólar, que reduziu custos indexados à moeda norte-americana. Além disso, houve melhora da taxa de ocupação das aeronaves (load factor) – 69,9% no 1º trimestre (aumento de 7,2 pontos percentuais comparado ao ano passado) –, pelo crescimento da participação de mercado (market share) – média de 42,8% no mercado doméstico, ampliando a liderança obtida desde julho de 2003, e de 16,2% no internacional, maior 9,7 pontos percentuais e 3,6 pontos percentuais, respectivamente. A empresa incrementou também seus ganhos de produtividade, inclusive com melhor utilização da frota, que passou a voar a média de 10,59 horas/dia no primeiro trimestre de 2005 ante 8,76 horas/dia em 2004. A receita bruta da companhia avançou 33%, fechando o primeiro trimestre com total de R$ 1,335 bilhão contra R$ 1,003 bilhão em 2004. A receita doméstica bruta de passageiros cresceu 36,7% (de R$ 671,8 milhões para R$ 918,2 milhões em 2005) e a internacional de passageiros, 16,2% (de R$ 216,6 milhões em 2004 para R$ 251,7 milhões em 2005).

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