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Economia

Aumento de vagas diminui temores

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FOLHAPRESS A economia norte-americana deu sinais semana passada de que a desaceleração tão temida pelos investidores pode estar mais distante do que se imagina. A criação de empregos em abril superou todas as expectativas, e os números divulgados em fevereiro e março também foram revisados para patamares mais positivos. Há uma semana, o governo anunciou que o primeiro trimestre de 2005 teve o menor crescimento dos últimos dois anos, o que piorou as expectativas para o período de abril a junho. Os dados podem ajudar a reverter essa tendência. Em abril, a economia norte-americana criou 274 mil postos de trabalho, contra uma previsão de 170 mil. Os números revisados de março passaram de 110 mil para 140 mil, e os de fevereiro saltaram de 243 mil para 300 mil. Quase todos os setores da economia - como o varejista, o de serviços de saúde, o de alimentos e a construção civil - tiveram alta no número de empregos. A taxa de desemprego, que é medida numa outra pesquisa, manteve-se estável, em 5,2%. Economistas avaliaram que os números sobre empregos devem manter a trajetória de alta dos juros determinada pelo Fed (banco central dos EUA), uma vez que uma das suas maiores preocupações é a inflação. De fevereiro a abril, o número de empregos cresceu a uma média de 240 mil por mês. É o melhor resultado para um período consecutivo de três meses em quase um ano. Com a economia mais ativa, a atenção com a inflação é maior. Na semana passada, o Fed aumentou a taxa de juros em 0,25 ponto percentual pela oitava vez seguida, para 3% ao ano. Mas nem todos os dados divulgados foram bons. Um índice de confiança do consumidor caiu a 78,2 neste mês, o menor patamar desde outubro de 2003. O número reflete principalmente o resultado ruim do PIB divulgado na semana passada, de 3,1% no primeiro trimestre.

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