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Governo capta US$ 500 milh�es

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ANA PAULA RIBEIRO Editora de Economia O governo brasileiro captou ontem US$ 500 milhões com a reabertura de uma emissão externa de bônus Global 2019. Por ter comprado os papéis, o investidor terá taxa de retorno de 8,83% ao ano. Na emissão original, ocorrida em outubro, a captação foi de US$ 1 bilhão, com retorno de 9,15%. Na última vez em que o Brasil vendeu títulos da dívida externa, no final de fevereiro último, foi leiloado US$ 1 bilhão em papéis com prazo de pagamento de dez anos. A operação de ontem foi liderada pelos bancos de investimento Goldman Sachs e Merrill Lynch. Esses recursos entrarão nas reservas brasileiras no dia 15 de maio. O pagamento do cupom de juros semestral ao investidor irá ocorrer nos dias 14 de abril e 14 de outubro de cada ano, até a data de vencimento do título – 14 de outubro de 2019. O plano do governo é de captar no exterior um total de US$ 6 bilhões neste ano. Com a emissão de recente, o governo precisa captar apenas cerca de US$ 1 bilhão até dezembro para chegar ao planejado. Dívida externa Os recursos conseguidos por essas captações são usados para honrar os compromissos da dívida externa que somam US$ 6,117 bilhões neste ano, além de US$ 4,974 bilhões em juros. O governo tem de pagar ainda ao Fundo Monetário Internacional (FMI) US$ 6,117 bilhões. Quanto mais o governo emite títulos, mais cresce sua dívida externa – que atualmente soma pouco menos de US$ 200 bilhões. No entanto, ao trazer dólares do exterior para pagar sua dívida, o governo também protege as reservas internacionais do Banco Central, que servem como garantia aos investidores de que o país pagará sua dívida em momentos de turbulência econômica internacional. O lançamento de títulos no mercado internacional é uma maneira de o governo conseguir empréstimos em dólares ou em outras moedas, como o euro e o iene. Esses recursos são depositados nas reservas internacionais do país. O dinheiro das reservas só pode ser utilizado, com raras exceções, no pagamento da dívida externa do governo ou nas intervenções que o Banco Central faz no câmbio. O dinheiro captado no exterior não pode ser usado para fazer investimentos.

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