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PIB cresce at� 4% este ano e em 2006

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REUTERS A economia brasileira deve crescer entre 3% e 4% em 2006, em linha com a taxa prevista para este ano, disse em entrevista concedida nesta semana o secretário do Tesouro, Joaquim Levy. “O crescimento do PIB para 2005 é de 3% a 4% e o mesmo, de 3% a 4% para 2006”, declarou Levy à Reuters durante uma conferência sobre investimentos no Brasil, em Londres. A taxa de crescimento da economia brasileira no ano passado foi de 5,2%. Mas, para controlar a inflação, o Banco Central iniciou em setembro do ano passado um ciclo de aperto monetário, elevando os juros para 19,5%. Existem preocupações cada vez maiores de que o governo vá ampliar os gastos até o período eleitoral do ano que vem, gerando ainda mais inflação. Levy, no entanto, disse que a proposta de Lei de Diretrizes Orçamentárias, enviada ao Congresso, mantém os gastos sob controle entre 2006 e 2008. “Nossa postura fiscal tem sido de neutra a levemente contracionista. Acho que vai continuar assim”, acrescentou ele. Concentrando-se nos mercados financeiros do Brasil em sua apresentação a investidores, Levy afirmou esperar que a relação dívida/PIB caia a cerca de 40% no médio prazo. “Está perto dos 50% agora, mas está diminuindo. Temos uma meta de 40% no médio prazo”, disse Levy a jornalistas depois de explicar que considera médio prazo um período entre cinco a sete anos. Apesar de assegurar que os gastos do governo seriam controlados pela LDO, Levy afirmou que a meta efetiva de superávit primário pode cair para 4,1%, abaixo da meta oficial de 4,25%. A proposta de LDO, que deve ser votada até 30 de junho, autoriza gastos de até R$ 3 bilhões por ano em projetos especiais de infra-estrutura, como construção de estradas. “A meta é de 4,25%, mas temos esses recursos que se forem gastos totalmente a performance no fim do ano fica em 4,1%. Pode ou pode não acontecer”, disse Levy. Um período de cinco a sete anos ainda separa o Brasil da perspectiva de receber das agências de classificação de risco a nota de grau de investimento – status que indica que o perigo de colocar dinheiro em determinado país ou empresa é muito baixo. A avaliação é Joaquim Levy. Segundo ele, esse é o tempo que deverá levar para que a relação entre a dívida pública brasileira e o PIB (Produto Interno Bruto) caia do atual patamar de 50,8% para 40%, percentual que permitiria a melhora da nota por parte das agências.

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