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Brasil j� adotou medida semelhante

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A nova regra do BCRA também foi duramente criticada pela Câmara de Importadores da Argentina (Cira), que exigiu a anulação da medida ao governo Kirchner. “Os mais afetados serão os pequenos e médios empresários. Antes da medida, os importadores tinham prazos de até 180 dias para saldar suas dívidas com o exportador, hoje esse crédito desapareceu”, explicou o presidente da Cira, Diego Pérez Santisteban. Segundo ele, trata-se de uma medida política “pois Kirchner está buscando o apoio dos empresários locais nas próximas eleições legislativas de outubro”. Similar A medida adotada pela Argentina é similar a uma implementada pelo Brasil em 1997. No entanto, na época, após forte pressão do governo do Menem, o Brasil abriu uma exceção para os parceiros do Mercosul, que só deviam cumprir as novas regras para importações acima de US$ 40 mil. Já a medida implementada pelo governo não prevê isenção para as importações de valores pequenos. Para o secretário-executivo do Ministério do Desenvolvimento, a decisão do BCRA pode afetar os setores menos capitalizados ou de varejo argentinos. O argumento utilizado pelo governo Kirchner para ampliar sua ofensiva protecionista teve como eixo a necessidade de manter a cotação do dólar entre 2,90 e 3 pesos. Segundo as autoridades argentinas, os dólares que os importadores injetarão no mercado local ajudarão o governo em sua cruzada para evitar que a cotação da moeda norte-americana fique abaixo do patamar considerado ideal pelo ministro da Economia, Roberto Lavagna. A explicação oficial, porém, não convenceu os importadores locais. “Fizemos um cálculo do montante que seria destinado pelos importadores à compra de dólares e o valor não superaria os US$ 20 milhões diários. Esse montante não teria a menor influência na cotação do dólar. A medida é política, não econômica”, enfatizou o presidente da Cira.

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