Economia
Brasil � a 14� economia do mundo

FOLHA ONLINE O Brasil subiu, em 2004, da 15ª para a 14ª posição no ranking das maiores economias do mundo tomando como base o Produto Interno Bruto (PIB) em dólares. Segundo lista elaborada pelo Banco Mundial (Bird) e divulgada ontem, o México caiu duas posições, mas ainda continua à frente do Brasil, no 12º lugar. A 10ª posição ocupada pelo México em 2003 foi tomada pela Índia, que subiu duas posições. Segundo o Bird, o Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro foi de cerca de US$ 605 bilhões em 2004, contra US$ 676 bilhões do México. A Argentina aparece como a terceira maior economia latino-americana, no 35º lugar geral, com PIB de US$ 151 bilhões. A Venezuela ocupa o 38º posto na lista geral (US$ 109 bilhões). Ainda entre os países latino-americanos, a Colômbia é o 43º; o Chile é o 45º; o Peru é o 52º; e o Equador é o 63º. A primeira posição do ranking continua ocupada pelos Estados Unidos, que registrou PIB de US$ 11,6 trilhões em 2004, seguido de Japão (US$ 4,6 trilhões); Alemanha (US$ 2,7 trilhões); Grã-Bretanha (US$ 2,1 trilhões); França (US$ 2,0 trilhões); Itália (US$ 1,6 trilhão); e China (US$ 1,6 trilhão). Entre os países mais ricos, além da Índia, que entrou para o clube dos 10 mais, a Espanha (com PIB de US$ 991 bilhões em 2004) tomou a oitava posição do Canadá, que ficou em nono (US$ 979,7 bilhões). Previsão Em abril, o Banco Mundial anunciou que a expansão da economia global já tinha atingido o pico e começava a registrar desaceleração neste ano. Para o organismo internacional, após crescer 3,8% em 2004, o melhor resultado em quatro anos, a economia mundial vai crescer 3,1% em 2005. O aumento das taxas de juros a partir das elevações promovidas pelo Federal Reserve (o banco central dos EUA), os elevados preços do petróleo, a queda do dólar em relação ao euro e ao iene e os desequilíbrios financeiros nas transação comerciais entre diversos países contribuem para a erosão das condições econômicas globais, segundo o estudo Relatório Financeiro do Desenvolvimento Global, divulgado pelo Bird. Para a instituição, os principais países do mundo devem reduzir seus déficits orçamentários enquanto os países em desenvolvimento devem se preparar para elevar as taxas de juros.