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Emprego industrial fica est�vel em maio

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JANAINA LAGE Folha Online O nível de emprego industrial ficou estável em maio na comparação com abril, segundo dados divulgados ontem pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Em abril, a pesquisa havia apontado alta de 0,6%. Se as contratações permaneceram estáveis, a renda do trabalhador na indústria voltou a dar sinais de recuperação e cresceu 2% em relação a abril. Em relação a maio do ano passado, a pesquisa verificou um aumento de 2% nas contratações, a décima quinta taxa positiva neste tipo de comparação, mas inferior ao resultado de abril, quando havia registrado expansão de 3%. O IBGE identifica que as novas vagas na indústria estão surgindo em atividades voltadas para o mercado externo, como a agroindústria, ou na produção de bens de consumo duráveis, como a indústria automobilística. Os segmentos mais dependentes do comportamento da demanda interna apresentam resultados negativos. Das 14 áreas pesquisadas, 10 mostraram crescimento no total de empregos em relação a maio do ano passado, com destaque para São Paulo (3,6%) e Minas Gerais (4,2%). Em São Paulo as contratações foram puxadas por alimentos e bebidas (12,2%) e meios de transporte (11,3%). Em Minas Gerais, as contratações foram lideradas pelos segmentos de alimentos e bebidas (5,8%) e produtos de metal (33,6%). Dos quatro locais que apresentaram redução na mão-de-obra, destacam-se Rio Grande do Sul (-5,8%) e Rio de Janeiro (-3,0%). A indústria gaúcha foi afetada pelas taxas de calçados e artigos de couro (-23,2%) e a indústria fluminense, pelo resultado negativo de vestuário (-10,6%). Essas atividades foram as principais responsáveis pela queda no número de trabalhadores nestes Estados. Horas pagas O número de horas pagas aos trabalhadores cresceu 0,3% em maio na comparação com abril. Em relação a maio de 2004 houve aumento de 1,9%. Nesta base de comparação, o desempenho foi disseminado em nove das 14 regiões e nove dos 18 setores pesquisados. Os maiores aumentos foram verificados em alimentos e bebidas (8,9%) e meios de transporte (11,1%). As indústrias de calçados e artigos de couro (-10%) e madeira (-7,7%) tiveram o pior desempenho. As horas pagas funcionam como um indicador antecedente sobre novas contratações. Isso porque quando o empresário se vê obrigado a pagar muitas horas extras há um aumento na probabilidade de que o crescimento da produção se transforme também em expansão da mão-de-obra. A folha de pagamento dos trabalhadores da indústria, na série livre de influências sazonais, avançou 2% em maio na comparação com abril. No mês anterior, a renda do trabalhador havia recuado 2,5%. Em relação a maio de 2004, houve aumento de 6,3% na folha de pagamento e no acumulado deste ano, alta de 4,4%. Em maio, a indústria registrou alta de 1,3%, o terceiro resultado positivo seguido, com destaque para a produção de bens duráveis e produtos voltados para o mercado externo. Metodologia A Pesquisa Industrial Mensal de Emprego e Salário do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) produz indicadores de curto prazo relativos ao comportamento do emprego e dos salários nas atividades industriais, sobre pessoal ocupado assalariado, admissões, desligamentos, número de horas pagas e valor da folha de pagamento em termos nominais (valores correntes) e reais (deflacionados pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA).

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