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Nº 5759
Economia

Proibida a importa��o de frutas da Argentina

Brasília - O Ministério da Agricultura proibiu, ontem, a importação de maçãs, pêras e pêssegos da Argentina para evitar a contaminação dos pomares brasileiros pela Cydia pomonella, um tipo de inseto que penetra na fruta até o caroço, propiciando a entrada

Por | Edição do dia 08/05/2002 - Matéria atualizada em 08/05/2002 às 00h00

Brasília - O Ministério da Agricultura proibiu, ontem, a importação de maçãs, pêras e pêssegos da Argentina para evitar a contaminação dos pomares brasileiros pela Cydia pomonella, um tipo de inseto que penetra na fruta até o caroço, propiciando a entrada de fungos. A proibição atinge em cheio as exportações de frutas argentinas para o Brasil, que no ano passado totalizaram US$ 73,542 milhões, com a aquisição de 175 toneladas, segundo informação do Instituto Brasileiro de Frutas (Ibraf). A decisão deverá ser divulgada, hoje, no Diário Oficial da União, por meio de Instrução Normativa do Departamento de Defesa e Inspeção Vegetal do Ministério, segundo o chefe do Departamento, Odilson Ribeiro. Do total de importações brasileiras, US$ 44,423 milhões se referem a aquisições de pêras e US$ 22,174 milhões a importações de maçãs. Em terceiro lugar, estão os pêssegos, com importações de US$ 678,7 mil. Odilson Ribeiro explicou que a proibição foi determinada pelo Ministério da Agricultura, porque o Brasil é livre desse tipo de praga. Segundo ele, o embargo não pegará as autoridades argentinas de surpresa. Em agosto, Brasil e Argentina firmaram um acordo pelo qual qualquer nova interceptação de cargas que ocorresse implicaria na suspensão das importações. Desde então, segundo o técnico, já foram interceptados 15 carregamentos de frutas. Controle O interesse do Brasil em ampliar suas exportações de frutas frescas, especialmente para os Estados Unidos e a Europa, levou as autoridades a serem mais rigorosas com o controle de pragas. Países como Inglaterra, Alemanha, França e Estados Unidos não permitem a entrada em seu território de frutas que não tenham sido submetidas a tratamento fitossanitário adequado a seus padrões de exigência. A proibição das importações, conforme o chefe do Departamento de Inspeção Vegetal, será mantida até que a Argentina apresente ao Brasil um sistema de certificação confiável.

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