loading-icon
MIX 98.3
NO AR | MACEIÓ

Mix FM

98.3
terça-feira, 06/05/2025 | Ano | Nº 5960
Maceió, AL
27° Tempo
Home > Economia

Economia

Incra vai discutir futuro da Usina Agrisa

Ouvir
Compartilhar
Compartilhar no Facebook Compartilhar no Twitter Compartilhar no Whatsapp

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está organizando um seminário para definir sobre a permanência ou não do parque industrial da Usina Agrisa, localizado em Joaquim Gomes, onde está sendo realizada a desapropriação de terras. O encontro, que será realizado nos dias 7 e 8 de setembro, mas que ainda não tem local definido, vai reunir representantes dos movimentos sociais que defendem a reforma agrária no Estado ? Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLT), Movimento da Libertação dos Sem-Terra (MLST), Movimento dos Sem-Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT) ? além de técnicos da própria instituição, representantes do governo do Estado e da Assembléia Legislativa. ?Queremos discutir com os movimentos e com a sociedade o futuro do parque industrial. Inicialmente, pretendíamos criar uma cooperativa agroindustrial nos moldes da Cooperativa Pindorama?, diz Gino César Meneses Paiva, superintendente do Incra em Alagoas. ?Mas, primeiro, vamos saber se é isso que os movimentos sociais desejam e se há viabilidade econômica na aquisição da usina?, explica. A Usina e Destilaria Agrisa faz parte do Grupo Jatobá, do empresário alagoano Nivaldo Jatobá, e está desativada desde 2003. As terras que faziam parte de sua propriedade em Joaquim Gomes que estão sendo desapropriadas pelo Incra desde o ano passado. São 24 mil hectares de terra, ainda ocupados pela plantação de cana-de-açúcar, avaliados por R$ 54 milhões. Segundo o superintendente do Incra, se for atestada a viabilidade econômica da empreitada e os movimentos estiverem em concordância, a aquisição do parque industrial da Agrisa não fará parte do processo de desapropriação das terras. ?No caso do parque industrial, os termos de negociação são diferentes. Primeiro, o dono da usina pode não querer vendê-la. No caso, o Incra fica responsável pelo desmonte e remoção de todo o maquinário industrial?, diz o superintendente. ?Mas se o Grupo Jatobá estiver disposto pela venda, o Incra contratará técnicos especializados, que podem vir da Universidade de São Paulo para fazer uma avaliação comercial da Agrisa?, acrescenta, mencionando que, por isso, ainda não estão estabelecidos valores. |PM

Relacionadas