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Incra vai discutir futuro da Usina Agrisa

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O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) está organizando um seminário para definir sobre a permanência ou não do parque industrial da Usina Agrisa, localizado em Joaquim Gomes, onde está sendo realizada a desapropriação de terras. O encontro, que será realizado nos dias 7 e 8 de setembro, mas que ainda não tem local definido, vai reunir representantes dos movimentos sociais que defendem a reforma agrária no Estado – Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem-Terra (MLT), Movimento da Libertação dos Sem-Terra (MLST), Movimento dos Sem-Terra (MST) e Comissão Pastoral da Terra (CPT) – além de técnicos da própria instituição, representantes do governo do Estado e da Assembléia Legislativa. “Queremos discutir com os movimentos e com a sociedade o futuro do parque industrial. Inicialmente, pretendíamos criar uma cooperativa agroindustrial nos moldes da Cooperativa Pindorama”, diz Gino César Meneses Paiva, superintendente do Incra em Alagoas. “Mas, primeiro, vamos saber se é isso que os movimentos sociais desejam e se há viabilidade econômica na aquisição da usina”, explica. A Usina e Destilaria Agrisa faz parte do Grupo Jatobá, do empresário alagoano Nivaldo Jatobá, e está desativada desde 2003. As terras que faziam parte de sua propriedade em Joaquim Gomes que estão sendo desapropriadas pelo Incra desde o ano passado. São 24 mil hectares de terra, ainda ocupados pela plantação de cana-de-açúcar, avaliados por R$ 54 milhões. Segundo o superintendente do Incra, se for atestada a viabilidade econômica da empreitada e os movimentos estiverem em concordância, a aquisição do parque industrial da Agrisa não fará parte do processo de desapropriação das terras. “No caso do parque industrial, os termos de negociação são diferentes. Primeiro, o dono da usina pode não querer vendê-la. No caso, o Incra fica responsável pelo desmonte e remoção de todo o maquinário industrial”, diz o superintendente. “Mas se o Grupo Jatobá estiver disposto pela venda, o Incra contratará técnicos especializados, que podem vir da Universidade de São Paulo para fazer uma avaliação comercial da Agrisa”, acrescenta, mencionando que, por isso, ainda não estão estabelecidos valores. |PM

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