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segunda-feira, 17/03/2025 | Ano | Nº 5924
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AL registra saldo negativo de empregos

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| PATRYCIA MONTEIRO Editora de Economia Contrariando a tendência cíclica de contratações no segundo semestre, Alagoas registrou saldo negativo entre admissões e demissões no mercado de trabalho formal em agosto. É o que informa o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) do Ministério do Trabalho e Emprego. Mês passado, 6.035 trabalhadores tiveram suas carteiras assinadas, enquanto 6.139 deles foram desligados de seus empregos, totalizando um resultado negativo formado por 104 profissionais excluídos do mercado. O dado surpreende porque normalmente em agosto é quando o número de contratações no Estado começam a superar significativamente o número de demissões. Só para se ter uma idéia, ano passado, no mesmo mês, 9.947 trabalhadores foram admitidos pelo mercado formal de trabalho e 4.839 foram demitidos. No total, ainda restou um saldo positivo de cerca de 5 mil trabalhadores empregados. Ver tabela Normalmente, a cada ano, de janeiro a abril, o número de demitidos é sempre maior do que o de admitidos no mercado alagoano. O período de contratações sempre recomeça no mês de maio, mas com saldos positivos tímidos que vão até o mês de julho. Em agosto, a margem positiva entre admitidos e demitidos se torna maior até atingir seu ápice no mês de setembro. Essa curva ascendente se repete sempre nessa fase do ano porque o setor sucroalcooleiro e o trade turístico reiniciam suas contratações em função do começo da safra de cana-de-açúcar e da alta temporada turística que acontecem no mesmo período. Entretanto, apesar de a moagem de cana ter sido iniciada pelo setor sucroalcooleiro, no mês de agosto a Indústria da Transformação – segmento do qual faz parte as usinas e destilarias – mais demitiu do que contratou no Estado. Foram cerca de 1,5 mil admissões contra 1,9 demissões. Em agosto, os setores que mais contrataram em Alagoas foram a construção civil, com 1,1 admissão e 825 desligamentos, e o de Serviços, com cerca de 1,5 mil contratações e 1,2 mil demissões. Os hotéis e os restaurantes se encaixam neste último segmento. Brasil Vale ressaltar que, no Brasil, foram criadas 135 mil postos de trabalho no mercado formal. Ou seja, além de não seguir a própria tendência de geração de empregos, Alagoas está na contramão nacional. Dessa forma, o Estado é o único a manter saldo negativo entre admitidos e demitidos no País. De janeiro até agosto, Alagoas registrou 42 mil contratações contra 72 mil desligamentos. No total, cerca de 30 mil trabalhadores ficaram de fora do mercado – situação essa não observada em nenhum Estado brasileiro.

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