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Investidores reservam R$ 2 bi para PIBB

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| REUTERS O período de reservas para comprar no varejo cotas do fundo de índice PIBB se encerrou sexta-feira última com forte captação. Profissionais de mercado que acompanham a operação estimam que os pequenos investidores tenham demandado cerca de R$ 2 bilhões. Na quinta-feira, o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), vendedor das cotas, elevou a oferta a R$ 1,725 bilhão e abriu a possibilidade de elevar esse lote em até 35%. Antes, o banco se comprometia a oferecer cerca de R$ 1 bilhão. Mesmo com a elevação, há quem acredite que não será possível atender integralmente os pedidos do varejo. “A minha expectativa é que dê uns 30% de rateio”, disse um corretor que preferiu não se identificar. Para quem comprar até R$ 50 mil, o BNDES oferece garantia de retorno da aplicação após um ano, opção que pode ser exercida até o fim de 2006. Segundo corretores, o atrativo levou muitos clientes que não tinham investimento no mercado de ações a ingressarem na oferta. “É um grande número de CPFs novos. Isso é bom porque o cliente permanece da corretora. Ele gosta, por causa da experiência passada, e acaba ficando”, disse o diretor da Planner Corretora, Luiz Antônio Vaz das Neves, sem dar mais detalhes da operação. O PIBB é um fundo montado com a carteira detida pelo BNDES que reproduz a configuração do Índice Brasil 50, o IBrX-50. O índice é formado pelas 50 ações de maior liquidez na Bolsa de Valores de São Paulo, ponderadas pelo volume de papéis em circulação no mercado. As maiores participações na carteira do índice correspondem a papéis de Petrobras, Bradesco, Itaú e Companhia Vale do Rio Doce. RECOMPRA Esta foi a segunda vez que o BNDES oferece cotas do PIBB. A principal vantagem do fundo é a garantia de recompra. Depois de completado um ano e até o fim de 2006, o investidor pode vender sua participação no valor de até R$ 50 mil à BNDESPar pelo preço que pagou. Para participar da oferta e comprar cotas do PIBB, o investidor precisava formalizar seu interesse por meio do preenchimento do pedido de reserva nos bancos. Outra opção é investir por meio de fundos e clubes de investimento criados especificamente para participar da oferta. A participação também foi realizada pela internet, nos endereços disponibilizados pelos bancos. O valor mínimo de aplicação por meio dos fundos foi de R$ 300. Há também a hipótese de compra direta, que exige um valor mínimo de R$ 1 mil. Desde que foi lançado, o PIBB já rendeu mais de 50%. Em setembro, a valorização do fundo foi de 12,12%, mas vale destacar que a rentabilidade passada serve apenas como referência e que qualquer investimento de renda variável tem uma parcela de risco. O investimento é ideal para os interessados em ganhos no longo prazo. Isso significa olhar cinco ou dez anos à frente, pois o cenário não é de fortes altas dos papéis da carteira do fundo nos próximos 12 meses, segundo analistas. Eles comentam que, em 2004, foi mais vantajoso entrar no PIBB, porque os preços das ações estavam mais baixos.

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